Na noite de quarta-feira (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou a respeito do caso de um homem que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Em uma troca de mensagens com a coluna Metrópoles, Bolsonaro referiu-se ao homem como um “maluco”. Ele disse: “Maluco. Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, e esclareceu que não tem “a menor ideia” de quem seja a pessoa envolvida, relatando que todas as informações que possui vieram da imprensa.
O homem foi identificado como Luiz, mas utilizava o codinome “Tiu França” nas redes sociais. Ele era morador de Rio do Sul (SC) e concorreu como candidato a vereador em 2020 pelo partido PL, embora não tenha sido eleito.
Bolsonaro ressaltou que só se filiou ao PL em 2021, um ano após a eleição municipal. O ex-presidente também afirmou que estava em casa no momento em que o incidente ocorreu.
Homem bomba
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é o homem responsável pelas explosões que ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13/11). Ele acabou morrendo durante o incidente. De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, Francisco usava o codinome Tiu França nas redes sociais, onde chegou a publicar mensagens que sugeriam ataques a políticos que ele chamava de “comunistas de merda”.
Residente de Rio do Sul, em Santa Catarina, Francisco foi candidato a vereador pelo município nas eleições de 2020, mas recebeu apenas 98 votos e não foi eleito. Conforme relatos, ele se afastou da família após brigas e deixou os filhos em sua cidade natal. Guilherme Antônio, seu filho adotivo, está em busca de mais informações sobre o pai, que teria expressado o desejo de viajar até o Chile.
Além disso, Francisco é apontado como proprietário do carro que explodiu nas proximidades do anexo 4 da Câmara dos Deputados.