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Planejar sucessão é prática crucial (Foto: Pixabay)

Planejar sucessão é prática crucial (Foto: Pixabay)

Agronegócio

Entenda

‘Sucessão no agro’: Saiba a importância do planejamento sucessório

Falta de planejamento é desafio enfrentado no agronegócio

No cenário altamente competitivo do agronegócio, caracterizado pelo constante aumento dos custos e pela imperativa necessidade de inovação, o planejamento sucessório surge como um elemento de extrema importância para assegurar a continuidade das empresas familiares no campo.

Com aproximadamente 80% das atividades agrícolas no Brasil sob gestão familiar, a relevância desse tema assume proporções estratégicas consideráveis, demandando uma abordagem proativa e abrangente para lidar com os desafios atuais e futuros do setor.

A advogada Aline Avelar, especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do Lara Martins Advogados, explica: “A sucessão familiar bem planejada e executada é um investimento no futuro e na preservação do patrimônio familiar. Ela permite que a propriedade rural prospere e mantenha-se como um pilar fundamental para a economia do país. Precisamos ter um olhar diferenciado para a questão produtiva dessas famílias, considerando os afetos e desafetos que surgem dessas relações e impactam diretamente a atividade”.

Um dos principais desafios enfrentados no agronegócio é a falta de planejamento antecipado na sucessão de propriedades rurais. A procrastinação nesse processo pode desencadear conflitos familiares e uma falta de clareza em relação aos objetivos e à direção futura da propriedade.

Outros obstáculos enfrentados:

  • Resistência à mudança por parte dos sucessores
  • Carência de preparo técnico e habilidades de gestão
  • Elevados custos de capital no setor agrícola

“É fundamental ter um plano de sucessão adequado para evitar desequilíbrio patrimonial, problemas legais e até mesmo a falência do negócio. O plano deve considerar as características regionais da atividade, a transferência de poder, a continuidade das atividades, a sustentabilidade econômica e a governança familiar”, finalizou a advogada.

.Fonte: Agrolink

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