No domingo (16), Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil, criticou as declarações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que elas representam um “vexame para a política externa brasileira”. Durante sua visita à China, Lula havia sugerido que os Estados Unidos e a União Europeia deveriam interromper a promoção de conflitos na Europa para permitir o avanço das negociações pela paz.
Através do Twitter, Bolsonaro escreveu: “Da China o cara acusa os EUA de incentivar a guerra. Diz também que o conflito, no momento só está interessando a [presidente da Rússia, Vladimir] Putin e a [presidente da Ucrânia, Volodymyr] Zelensky. Lula, Dilma e [João Pedro] Stédile, juntos, mais um vexame para a política externa brasileira”.
Bolsonaro não poupou críticas à diplomacia de Lula, chamando-a de “vexame”, e fez menção a Dilma Rousseff (PT), ex-presidente do Brasil que agora ocupa a presidência do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), o Banco dos Brics. Além disso, o ex-presidente mencionou João Pedro Stédile, líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que estava acompanhando Lula em sua viagem à China.
Ainda na postagem, Bolsonaro compatilhou o trecho em que Lula faz a declaração a jornalistas em Pequim. “É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos 2”; disse o presidente.