Restrição de celular (Foto: Internet)

Educação

Restrição de celular na escola ajuda no combate à adultização

Ministro afirma que medida é parte de estratégia para proteger crianças e adolescentes também no ambiente digital

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a proibição do uso de celulares nas escolas é uma ação importante do Governo Federal para proteger crianças e adolescentes. A declaração foi feita durante o programa “Bom Dia, Ministro”, no contexto das discussões sobre a adultização precoce e os riscos da exposição nas redes sociais.

Em vigor desde 13 de janeiro, a Lei nº 15.100/2025 restringe o uso de celulares em instituições de ensino e completou sete meses nesta quarta-feira. Criada para responder ao aumento das preocupações sobre o uso de dispositivos eletrônicos em sala de aula, a norma busca minimizar prejuízos à concentração, ao aprendizado e à saúde mental de estudantes.

Para Camilo Santana, é preciso avançar ainda mais nessa pauta. “Nós precisamos cada vez mais ter regras e leis restritivas. É fundamental lembrar a necessidade de regulamentar as plataformas digitais nesse país. O que já conseguimos foi limitar o uso nas escolas. Hoje é proibido, a não ser com orientação para fins pedagógicos, com orientação do professor. Mas é importante também os pais terem a consciência de acompanhar o uso desse equipamento por seus filhos”, afirmou o ministro.

Ele também ressaltou a mudança no tipo de ameaça enfrentada pelas novas gerações. “Hoje, os riscos estão dentro de casa, às vezes no quarto do filho, às vezes na sala de estudos. É importante esse cuidado da orientação, do monitoramento dos pais, das crianças e jovens e adolescentes desse país”, completou.

Na entrevista, o ministro explicou que, paralelamente à restrição, o governo busca incentivar o uso responsável da internet para fins educativos. “Estamos com uma rede de orientação nas escolas para a formação de professores, de diretores. É a cidadania digital. Estamos conectando todas as escolas públicas com fins pedagógicos até 2026. Mas é fundamental entender que a gente quer o uso digital, da tecnologia, para a boa formação, o humanismo, para construir uma cultura de paz. Essa é a orientação que a gente tem procurado dar nas escolas e junto aos professores”, ressaltou.

plugins premium WordPress