Renault Kwid E-Tech (Foto: Renault/Divulgação)

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Saiba qual o carro elétrico mais barato do Brasil e se ele vale a pena

Renault Kwid E-Tech teve queda de 33% no valor

No cenário brasileiro de 2022, foi o Renault Kwid E-Tech que inaugurou o segmento dos veículos elétricos compactos, estabelecendo-se como o modelo mais acessível do país, com um preço inicial de R$ 142.990. Porém, o lançamento enfrentou desafios, incluindo atrasos significativos nas entregas, enquanto novos concorrentes surgiam no mercado.

A entrada do BYD Dolphin em maio, com um preço estável de R$ 149.800 desde então, provocou a Renault a reconsiderar a estratégia de precificação do Kwid elétrico. Como resposta, houve uma redução no preço, inicialmente fixado em R$ 149.990, para R$ 123.490. Apesar disso, as vendas permaneceram abaixo do esperado, com apenas 245 unidades emplacadas em 2023.

A chegada do BYD Dolphin Mini com preço abaixo de R$ 100.000 levou a Renault a baixar o preço do Kwid E-Tech para R$ 99.990, tornando-o o carro elétrico mais barato do Brasil, mesmo após o concorrente chinês ser lançado por R$ 115.800.

Confira detalhes sobre o Renault Kwid E-Tech

  • O Renault Kwid E-Tech é oferecido em uma única versão.
  • É quase idêntico às versões 1.0 flex do Kwid, que têm um preço variando entre R$ 72.640 e R$ 78.430, o que representa uma diferença de até R$ 21.560.
  • Possui um acabamento simples e uma largura limitada, o que pode ser desconfortável para motoristas com mais de 1,80 m de altura.
  • Mudanças estéticas incluem adesivos e uma grade falsa que esconde o carregador no lugar do bocal de carregamento.
  • Para-choques e a tampa do porta-malas apresentam ligeiras diferenças em relação às versões convencionais.
  • Internamente, o console central foi modificado, com um seletor de marcha substituindo o câmbio, enquanto a chave canivete permanece a mesma.
  • O consumidor adquire o carro elétrico mais acessível do Brasil, beneficiando-se de um veículo com quatro lugares, espaço traseiro amplo e um porta-malas de bom tamanho.
  • Embora o requinte da cabine seja reduzido, a Renault incorporou o Android Auto e o Apple CarPlay, atendendo à demanda crescente por esses recursos na experiência de condução urbana.
  • Mudanças na suspensão foram realizadas para melhorar a estabilidade do E-Kwid, aproveitando o peso das baterias e o baixo centro de gravidade.
  • Os pedais do Kwid elétrico foram ajustados para se adequar ao gosto dos motoristas brasileiros, oferecendo sensibilidade na medida certa e respostas precisas.
  • O Kwid elétrico apresenta um motor exclusivo para o Brasil, com 65 cv e 11,5 kgfm de torque, idealizado para deslocamentos urbanos, o que restringe seu público-alvo.
  • Sua aceleração de 0 a 50 km/h é alcançada em 4,1 segundos, enquanto de 0 a 100 km/h leva 14,6 segundos. A velocidade máxima é de 130 km/h, porém, a autonomia pode diminuir consideravelmente em altas velocidades, especialmente em rodovias.
  • Com o modo Eco ativado, a potência é limitada a 45 cv, impactando na autonomia do veículo. Mesmo com o Eco desligado, a autonomia é afetada pela condução mais rápida no dia a dia, o que dificulta os planos de viagem.
  • O carro utiliza um botão giratório em substituição à alavanca de câmbio tradicional.
  • A bateria é relativamente pequena, com capacidade de 26,8 kWh, proporcionando uma autonomia de 185 km de acordo com as medições do Inmetro.
  • O tempo de recarga varia, sendo 8 horas e 57 minutos em tomadas convencionais (de 15% a 80%), 2 horas e 54 minutos em wallboxes, e quase uma hora em corrente contínua (30 kW).
  • A manutenção do Kwid elétrico é mais acessível e pode ser realizada em qualquer concessionária Renault no Brasil. Haverá também compartilhamento de peças entre as versões 1.0 e elétrica.
  • Para problemas mais graves, a montadora conta com alguns centros especializados na gama E-Tech.
  • As baterias estão divididas em módulos para facilitar a manutenção.

Fonte: Quatro Rodas

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