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(Foto: Pixabay)

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Conheça 7 mitos sobre carros elétricos

Saiba algumas mentiras contadas sobre os carros elétricos

Os veículos elétricos tem ganhado espaço e representam uma alternativa importante para um futuro mais sustentável. Entretanto, sua existência chega com muitos mitos. Pronto para descobrir alguns deles?

  1. Motores mais complexos

Os motores de carros elétricos são frequentemente rotulados como mais complexos, mas isso é uma falácia. Eles são mais simples em comparação com os motores a combustão, pois não possuem correias, velas de ignição ou bombas de óleo e combustível. O motor elétrico é compacto, leve e utiliza menos peças. A transmissão, geralmente uma caixa de redução com duas marchas, requer apenas atenção ao fluido. Além disso, ao contrário do que se diz, os carros elétricos utilizam lubrificantes para o câmbio, sistema de resfriamento das baterias e freios.

2. Manutenção mais barata

Atualmente, no Brasil, a quantidade de carros elétricos ainda é pequena e a mão de obra qualificada é escassa. Isso pode resultar em uma dependência das concessionárias, já que há poucas oficinas independentes especializadas. Além disso, as concessionárias necessitam de equipamentos específicos e funcionários constantemente treinados. Como exemplo, as três primeiras revisões com preço fixo para o Renault Kwid com motor flex totalizam R$ 1.685, enquanto na variante E-Tech do mesmo modelo, essas mesmas visitas custam R$ 2.557.

3. Carro elétrico dá choque

Uma das mais conhecidas falsidades é a crença de que carros elétricos podem dar choque. No entanto, o sistema de baterias e o conjunto do veículo são muito bem isolados, eliminando qualquer chance de choque ou fuga de corrente. O mesmo se aplica aos carregadores e bocais de carregamento. Além disso, é seguro dirigir um veículo elétrico sob chuva ou em trechos alagados, pois o sistema do carro é projetado para interromper imediatamente o funcionamento em caso de infiltração de água.

4. Autonomia

Diversas fabricantes importam carros para o Brasil com alcances anunciados de mais de 400 km, às vezes até mais de 500 km. Esses números são baseados no padrão europeu WLTP, que não reflete completamente as condições brasileiras. O Inmetro estabeleceu um padrão próprio que considera as condições locais, como estradas, temperatura e topografia. As autonomias aferidas pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE) são, em média, 30% inferiores aos números europeus, oferecendo uma perspectiva mais realista para os consumidores brasileiros.

5. Zerar a bateria

Manter a bateria do carro elétrico entre 20% e 80% de carga é mais benéfico do que deixá-la chegar perto do zero antes de recarregar. Isso não só não melhora o tempo de recarga ou a vida útil da bateria, mas pode até prejudicá-los. Especialistas recomendam manter esse intervalo de carga para otimizar o desempenho e a durabilidade da bateria.

6. Preço mais caro

Recentemente, a chegada de modelos chineses como o BYD Dolphin desencadeou uma guerra de preços no mercado de carros elétricos no Brasil. Agora, o Renault Kwid E-Tech é o veículo elétrico mais barato do país, vendido por menos de R$ 100 mil, com outros três modelos abaixo de R$ 150 mil. Mesmo SUVs médios elétricos e bem equipados estão disponíveis por entre R$ 200 mil e R$ 250 mil.

7. 100% amigo do meio ambiente

O benefício ambiental dos carros elétricos é inegável durante seu uso, já que não emitem poluentes durante os trajetos. No entanto, considerando todo o ciclo de vida do veículo, desde a extração de materiais para as baterias até a geração de energia para carregá-lo, chamar os carros elétricos de amigos do meio ambiente é questionável.

A extração de minerais como lítio, cobalto e fosfato para as baterias tem um impacto ambiental significativo, assim como o processo de produção dos carros, que ainda se assemelha ao dos veículos a combustão. Além disso, a matriz energética também é um ponto de consideração, especialmente na Europa, onde a eletricidade para carregar os carros muitas vezes vem de termelétricas, que queimam carvão ou diesel, emitindo poluentes indiretamente.

Fonte: Autopapo

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