MC Hariel está em contagem regressiva para um dos momentos mais importantes da carreira. Na noite desta quarta-feira (20), o artista reuniu fãs e convidados para uma listening party exclusiva de seu novo álbum. O momento contou com fãs, influenciadores e jornalistas que ocuparam um dos espaço da Cidade da Música, onde acontecerá o The Town, em São Paulo. O Feed TV realizou uma entrevista exclusiva com Hariel – veja vídeo no final da matéria.
O funkeiro apresentou faixas do novo álbum “Eh Noiz Ki Tá”, que chega oficialmente às plataformas digitais nesta quinta-feira (21), às 21h, com 15 músicas e participações de nomes como Kayblack, Ferrugem, MC Cabelinho, MC Kako, Rael, Major RD e Neguinho da Kaxera.
Durante a conversa com o Feed TV, Hariel comentou sobre o lançamento: “Tem trabalho aí. ‘Eh Noiz Ki Tá’ tá vindo aí no mundo, no dia 21 de agosto”, disse o cantor, que também será headliner do palco Quebrada no The Town, no dia 6 de setembro.
Questionado sobre os recentes ataques de credibilidade contra artistas do funk, movimento que já atingiu nomes como MC Poze do Rodo e Oruam, Hariel foi direto: “Acho que é ridículo tudo isso. A gente tá aqui e por mais que a gente cresça e conquiste o que for, a gente é muito frágil. Qualquer hora pode vir qualquer um e apontar o dedo para nós. Uma mentira deles vale dez verdades nossa. Então, a gente precisa ter mais senso de movimento, que é um pelo outro, que enquanto um não tá bem, todos acabam sofrendo. É injusto e essas pessoas têm mente muito fechada.”
O funkeiro também comentou sobre as colaborações com artistas fora do gênero, que chamam atenção do público e, por vezes, são criticadas:
“Tem gente que não gosta, mas a gente respeita. O movimento do funk é uma parada que é muito da hora porque a gente não discrimina ninguém. Você pode gostar de MPB, rock, axé, samba, e nada te impede de ser funkeiro. O funk é um gênero que abraça tudo. Você vai ver Nirvana com funk, virando sucesso de um MC, uma música russa com sample de funk, vira sucesso.”
Apesar da popularidade crescente, Hariel reconhece que o funk ainda enfrenta preconceito fora da cena. Para o artista, a resposta está no trabalho e na mudança de mentalidade: “Eu acredito que atráves do trabalho eu vou conseguindo dismitificar a cabeça de quem serve. Tem tanta pessoa que é ignorante e só faz volume morto nosso lado. A gente quer pessoas que tenham mente pensante e tenha capacidade mental de respeitar um ser humano diferente. Pessoas que não conseguem nem respeitar, para nós não serve”, concluiu.
Assista ao vídeo: