A indústria da música tem uma nova integrante no seleto grupo dos bilionários. Segundo levantamento divulgado pela revista Forbes em dezembro de 2025, Beyoncé ultrapassou a marca de dez dígitos em patrimônio acumulado. O feito coloca a artista texana como a quinta musicista da história a atingir esse patamar financeiro, juntando-se a nomes como seu marido Jay-Z, além de Rihanna, Taylor Swift e Bruce Springsteen.
O diferencial na ascensão financeira de Beyoncé, segundo a análise da publicação, reside na origem primária de sua riqueza. Enquanto muitos artistas contemporâneos dependem fortemente de licenciamentos e parcerias com marcas externas para alavancar seus ganhos, a maior fatia da fortuna de Beyoncé provém diretamente de sua arte. A valorização dos direitos sobre seu catálogo musical e, principalmente, a alta rentabilidade de suas apresentações ao vivo foram os motores desse crescimento.
Estratégia de negócios e turnês
A gestão centralizada de suas carreiras tem sido um trunfo. Ao realizar duas turnês de grande porte nos últimos dois anos sob produção própria, a cantora conseguiu maximizar suas margens de lucro, eliminando intermediários. Dados da Pollstar e da Forbes indicam que sua última excursão mundial, a Cowboy Carter Tour, arrecadou mais de US$ 400 milhões apenas em bilheteria, somados a estimados US$ 50 milhões em venda de produtos oficiais durante os shows.
Essa performance nos palcos refletiu diretamente no balanço anual. Somando-se o faturamento das turnês, a exploração do catálogo e contratos publicitários, a artista gerou uma receita aproximada de US$ 148 milhões em 2025. O montante a posicionou como a terceira musicista mais bem paga do mundo no ano.
Apesar do foco na música, o portfólio de negócios da cantora permanece diversificado. Ela mantém investimentos ativos no setor de bem-estar e bebidas, como a linha de cuidados capilares Cécred e a marca de uísque SirDavis, equilibrando o encerramento das atividades de sua grife de roupas, a Ivy Park, ocorrido em 2024.