Val Marchiori (Foto: Instagram)
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Val Marchiori inicia quimioterapia e expõe dificuldade: ‘Não vai ser fácil’

O cantor instalou uma barreira e acionou vigilantes após relatar a presença constante de pessoas na garagem da residência em Alphaville.

Val Marchiori iniciou nesta terça-feira, 14, a primeira sessão de quimioterapia no tratamento contra o câncer. A apresentadora e empresária de 51 anos foi internada às 8h da manhã para a colocação do cateter, que ficará no corpo pelos próximos seis meses.

Caso o procedimento ocorra como planejado, a primeira aplicação do tratamento acontecerá no final da tarde. “Às 8 da manhã, eu me interno para a colocação, fazer a cirurgia para colocar o cateter. Devo usar por seis meses e, se tudo correr bem, no final da tarde eu começo a minha primeira sessão de quimioterapia”, explicou Val à Quem na véspera do tratamento.

O protocolo médico prevê seis sessões de quimioterapia com duração de cinco horas cada, realizadas a cada três semanas. Após essa etapa, Val passará por sessões de radioterapia, com previsão de 15 aplicações.

“A princípio serão seis sessões, se meu corpo aguentar. São cinco horas fazendo cada uma, uma a cada três semanas. Depois que eu acabar, aí eu começo as minhas sessões de rádio, a princípio são 15, mas pode ser mais, mas tudo depende de como o meu corpo vai reagir ao tratamento”, detalha.

A apresentadora reconhece que a rotina será alterada durante os próximos meses e que ainda não tem clareza sobre todas as mudanças. “Sei que dá muito cansaço, que a pele muda, os hábitos vão mudar, a alimentação”, pondera.

Val conta com a fé e o apoio familiar durante o processo. “Tenho fé em Deus, tô com meus filhos, tô com meu marido, muita gente me apoiando. E Deus, em primeiro lugar, que eu vou vencer essa. Tenho discernimento de que não vai ser fácil”, declara.

Durante a entrevista, Val fez um apelo por mais atenção à saúde pública e ao Outubro Rosa. “Infelizmente no Brasil não tem prioridade à saúde e o câncer não espera”, lamenta. “E isso tem me deixado muito triste, chateada, de ver tantos relatos de tantas mulheres sofrendo para ter uma cirurgia para botar um cateter para fazer uma biópsia.”

“Quero poder usar minha voz, pelo menos para ajudar no tratamento, que seja mais rápido, porque já passar por isso é tão difícil”, afirma. “Que esse outubro rosa sirva para ser um novo recomeço, não só de um outubro rosa, mas de uma vida com mais prioridade, [porque] o câncer não espera. Eu vou lutar do que depender de mim”, finaliza.

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