Luciana Gimenez (Foto: YouTube 'Bagaceira Chique')

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Luciana Gimenez rompe silêncio e expõe assédio sofrido no trabalho: ‘Tocando’

Apresentadora do Superpop falou sobre o assunto em podcast em que comanda na internet; Carolina Ferraz também comentou sobre o caso

A apresentadora Luciana Gimenez rompeu o silêncio sobre episódio em que sofreu de assédio sexual enquanto era modelo. A fala ocorreu durante seu próprio podcast ‘Bagaceira Chique‘. O assunto sobre a apresentadora gerou grande repercussão na manhã desta quinta-feira (25). VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA.

A pauta surgiu de supetão com a convidada de Gimenez, a atriz e apresentadora, Carolina Ferraz, de 56 anos. Carolina comentou que não havia “consciência clara do que era aceitável com relação a forma de lidar com o corpo feminino”. E ainda completou que atualmente é crucial estabelecer os limites entre permissividade e assédio.

A head do podcast, então, compartilhou uma experiência pessoal que chamou atenção do público. O caso de assédio durante seu início de carreira como modelo, mencionando casos em que os fotógrafos se comportaram de maneira inapropriada nas sessões. Vale ressaltar que Gimenez começou a carreira de modelo aos 13 anos de idade.

“Passei [várias vezes situações de assédio]. Já tive fotógrafo em [sessão] de fotos e quando você vai lá ver o cara está se tocando no meio da foto, e eu com 16, 17 anos. É uma coisa que você fala ‘para que isso? Não tem uma mulher para sair com você? Vai fazer isso com uma criança que está trabalhando’. Tem muitas histórias”

Luciana Gimenez

O público, juntamente de Carolina, concordaram que essas histórias são lamentavelmente comuns entre as mulheres. Carolina compartilhou também uma experiência negativa nesse aspecto:

“Tenho histórias de relações afetivas, de onde você menos espera, da pessoa que está do seu lado”, acrescentou a famosa.

Os internautas não deixaram barato, e logo nas redes passaram a compartilhar experiências semelhantes de casos de assédio. Ao longo do podcast, ambas apresentadoras pontuaram a necessidade do suporte e educação básica para as mulheres que sofrem esses abusos: “Demora para a mulher falar, [ela] acha que é culpa dela, que fez alguma coisa para provocar aquilo”, disse Luciana.

“O que vale agora é ensinar para a galera que tem uma linha e não dá para atravessar. Depois, quando todo mundo já estiver evoluído nesse sentido, acho que a gente pode voltar a brincar. [Mas] agora é hora de levar a sério”, concluiu Carolina.

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