No último domingo (29), Kelly Key, de 41 anos, compartilhou em seu Instagram um gesto de solidariedade que vivenciou enquanto estava em Angola com seu marido e o filho caçula. A cantora registrou o momento em que um menino observava sua família do lado de fora da grade do prédio, enquanto eles aproveitavam o sol à beira da piscina. Posteriormente, ela publicou um vídeo mostrando Mico Freitas, seu marido, oferecendo alimentos e uma quantia em dinheiro ao garoto e sua mãe.
“Hoje, enquanto aproveitamos a piscina com o Tuca, uma cena me fez refletir profundamente. Do lado de fora, uma criança nos observava com o olhar curioso e silencioso. Em Angola, essa é a realidade de muitos meninos e meninas que vemos nas ruas todos os dias”, começou Kelly em seu relato.
A cantora fez uma reflexão sobre a diferença entre a realidade daquele menino e a de seu filho caçula, Artur, de 7 anos. Kelly, que divide sua vida entre o Brasil, onde mantém negócios, e Portugal, onde vivem seus outros dois filhos, também comentou sobre o impacto dessas vivências em sua família.
“Eu raramente compartilho esse lado aqui nas minhas redes, mas não posso ignorar o impacto que isso tem em nossas vidas. Principalmente como essa realidade faz do meu Tuca um menino com uma experiência única de vida em relação aos meus outros filhos”, escreveu.
Em seu depoimento, Kelly também falou sobre o que aprendeu vivendo na África. “Viver na África me ensinou a criar uma espécie de carapaça para enfrentar algumas realidades difíceis, mas ao mesmo tempo, me mostrou o poder de pequenos gestos. Subimos até o quarto, buscamos um sanduíche, refrigerante e uma água, e entregamos ao menino. Além de uma quantia de dinheiro para a mãe. Não resolve o problema, mas é uma forma de lembrar que, mesmo em meio às dificuldades, ainda podemos oferecer um pouco de humanidade”, detalhou a artista.
Ao final, Kelly justificou a decisão de compartilhar publicamente o ato de bondade. “Não quero fazer disso um ato de sensacionalismo, mas sim um lembrete para mim mesma e para todos nós: cada gesto de compaixão conta. Às vezes, são as pequenas ações que fazem a maior diferença”, concluiu.