Suzane Freitas, filha da cantora Kelly Key, usou suas redes sociais para compartilhar um desabafo sincero sobre sua saúde mental e física. A influenciadora contou que, em 2023, enfrentou um transtorno alimentar que resultou no ganho de 20 kg, levando-a a buscar ajuda profissional para recuperar sua qualidade de vida.
Em entrevista exclusiva à revista Quem, Suzane explicou que precisou reformular sua relação com a comida e adotar novos hábitos para reverter esse quadro. “Comia as minhas emoções. Às vezes, comia muito e voltava para casa e passava mal. Quando a gente entende o que quer comer, na hora certa para comer, a gente valoriza mais esses momentos, e não se torna algo banal”, relatou.
A influenciadora também destacou a importância de uma reeducação alimentar e do equilíbrio nas refeições. “Me reeduquei mesmo. Você começa a valorizar os momentos de comer. Você vai sentar, comer uma pizza gostosa, um brigadeiro com a sua amiga, vendo um filme… Vai jantar com o seu namorado e come um hambúrguer. Você valoriza mais esses momentos quando organiza eles”, completou.
Um ano de desafios e aprendizado
A influenciadora levou cerca de um ano para perder os 20 kg adquiridos e, durante esse período, refletiu sobre os desafios que enfrentou. “Demorou até eu entender que não teria resultados rápidos. Hoje em dia, com essa coisa da internet, a gente está acostumado a ter resultado rápido e imediato, é tudo na hora, é tudo correndo. E perdemos um pouco o timing do que é curtir o processo. Foi importante viver isso e entender onde estava o maior desafio para mim, onde era a raiz do meu problema. O peso acaba sendo consequência de algo que estava mal resolvido dentro de mim”.
Ao longo desse percurso, Suzane contou com o acompanhamento de um médico endocrinologista, que prescreveu medicamentos apropriados para seu caso. No entanto, ela enfatizou que o apoio psicológico foi fundamental em sua recuperação. “Eu precisava entender o que estava acontecendo, se eu estava comendo as minhas emoções, o que estava faltando na minha rotina que eu precisava preencher. Então entendi o que realmente me fazia feliz, o que me dava prazer. E curti o processo. Já fazia terapia antes, mas ficou mais intenso. Passei por um processo de autodescoberta sobre mim, sobre a vida, sobre as coisas, sobre minhas amizades, sobre meu trabalho. Foi o ano mais desafiador da minha vida, mas também o que mais cresci”.
