Durante os 14 meses em que esteve preso preventivamente em Barcelona, Daniel Alves viu sua fortuna, estimada em quase R$ 300 milhões, sofrer um duro impacto. O ex-jogador foi acusado por uma jovem espanhola de agressão sexual, supostamente ocorrida em uma boate na virada de 2022 para 2023. A Justiça da Espanha considerou o ato como crime e determinou uma pena de 4 anos e 6 meses de reclusão.
Agora, sua defesa busca anular a condenação, alegando “inconsistências e contradições” no julgamento. O Tribunal Superior da Catalunha aceitou revisar o pedido, mas a decisão final ficará a cargo da Suprema Corte da Espanha, que ainda avaliará se a sentença pode ser revertida.
Enquanto tenta reverter sua situação jurídica, Alves também lida com um rombo financeiro. O Pumas, clube mexicano pelo qual atuava, suspendeu pagamentos que somavam R$ 36 milhões e ainda exigiu indenização por quebra de contrato e perdas publicitárias. Além disso, a Adidas, patrocinadora da equipe, rompeu seu vínculo devido ao escândalo.
Apesar das perdas, Daniel Alves pode receber até 11 mil euros (cerca de R$ 68 mil) como compensação pelo tempo preso, segundo o juiz espanhol José Antonio Vázquez Taín. O valor pode aumentar caso o ex-jogador consiga reivindicar a devolução dos 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) que pagou de fiança para cumprir o restante da pena em liberdade condicional.