A apresentadora Adriane Galisteu, ex-namorada de Ayrton Senna, trouxe à tona detalhes inéditos sobre sua última discussão com o piloto antes do trágico acidente que tirou sua vida em 1994. A revelação foi feita durante entrevista ao jornalista Roberto Cabrini para o documentário Senna 30 Anos: O Dia que Ainda Não Terminou, onde Galisteu compartilhou a angústia vivida na véspera da corrida fatal.
Segundo a apresentadora, Senna demonstrava inquietação e chegou a chorar em conversas telefônicas antes do Grande Prêmio de San Marino. Galisteu, preocupada com os sinais de tensão do piloto e os acidentes graves que marcaram os treinos daquele fim de semana, sugeriu que ele desistisse de participar da prova. “Você é o único cara que pode não correr. Não precisa explicar o motivo, inventa um motivo”, teria dito ela.
A reação de Senna, porém, foi de surpresa. “Você está louca? Como eu posso não correr? O que você está falando pra mim?”, respondeu o piloto, encerrando a conversa. Galisteu explicou que sua insistência foi motivada por sua preocupação com a segurança de Senna, mas o ídolo brasileiro não cogitou abandonar a corrida.
Além do relato sobre a discussão, a apresentadora também compartilhou uma memória afetiva marcante: o presente que recebeu de Senna ao completar 20 anos. Galisteu guarda até hoje um Fiat Uno com um laço vermelho, dado por ele como uma demonstração de carinho.
O documentário Senna 30 Anos: O Dia que Ainda Não Terminou reacende a memória do piloto e os momentos que antecederam sua morte, trazendo à tona novas perspectivas sobre sua vida pessoal e o legado que deixou no esporte e na cultura brasileira.