Popó (Foto: Instagram)

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Em novo desabafo, Popó aponta equipe de Wanderlei como culpada por briga

Ex-campeão mundial afirma que não iniciou a confusão e cobra postura da equipe rival

Após a confusão que marcou o Spaten Fight Night, Popó voltou a se manifestar nas redes sociais, nesta segunda-feira (29). Em uma publicação em texto, o tetracampeão mundial de boxe lamentou que a luta principal da noite tenha perdido espaço para o tumulto que tomou conta do evento.

Popó avaliou o episódio como um momento negativo após o combate. Segundo ele, não se trata de apontar culpados, mas de reconhecer que a confusão acabou tirando o brilho da conquista do cinturão.

Embora tenha reconhecido falhas de ambos os lados e já tenha se desculpado com Wanderlei Silva, Popó atribuiu a responsabilidade pela confusão à equipe do rival. De acordo com o tetracampeão, houve falta de controle emocional e atitudes antidesportivas vindas do corner adversário.

No relato publicado, o boxeador destacou ainda o comportamento do treinador Dida, a quem classificou como “descontrolado”. Segundo Popó, foi necessária a intervenção de uma terceira pessoa para conter o técnico durante o tumulto.

Em novo posicionamento, Popó ressaltou que a disputa deveria ter se limitado ao confronto entre ele e Wanderlei Silva, dentro do ringue. Segundo o tetracampeão, o esperado era que a luta seguisse apenas no campo do boxe, “de frente, como guerreiros”.

No entanto, o baiano afirmou que o equilíbrio emocional não foi mantido pelo adversário, o que teria resultado em golpes considerados ilegais e condutas antidesportivas. A sequência de episódios, destacou Popó, levou à sua vitória por desclassificação (DQ).

Popó relatou que, após a desclassificação de Wanderlei Silva e o início da confusão generalizada, foi o primeiro a ser atacado de forma repentina pelo treinador Dida. Segundo o boxeador, o técnico apresentava comportamento descontrolado e não parava mesmo diante das tentativas de contenção.

Encurralado nas cordas e sem espaço para reagir devido à aglomeração de pessoas no ringue, Popó contou que só conseguiu se desvencilhar quando seu irmão, Luís Cláudio, interveio e conseguiu afastar o treinador. O tetracampeão afirmou ainda que a situação poderia ter gerado consequências mais graves caso não houvesse essa intervenção.

opó classificou a sequência de agressões como “clara e lamentável” e afirmou que todos os envolvidos têm parcela de responsabilidade. O tetracampeão destacou já ter publicado outras notas em que reconhecia os excessos e defendia uma postura conciliadora.

Para o boxeador, não há vencedores nem culpados no episódio, apenas um desfecho infeliz que acabou ofuscando a conquista do cinturão diante de um adversário mais pesado e reconhecido como lenda do MMA.

Em tom de conciliação, Popó pediu que as diferenças sejam superadas e reforçou que o boxe deve ser visto como um esporte de disciplina e técnica, e não como expressão de violência.

Popó voltou a negar qualquer intenção de ter provocado a confusão e reforçou sua trajetória no esporte. “Que fique claro: nunca, em hipótese alguma – jamais – eu iria premeditar nada disso; eu tenho décadas irrepreensíveis de esporte”, declarou o tetracampeão, lembrando que já havia se pronunciado anteriormente sobre o episódio.

Ele também criticou o que considera uma tentativa de manipulação por parte de Fabrício Werdum e sua equipe. “Deixei as intenções da minha fala totalmente esclarecidas, em nota pública anterior sobre isso, em que repudio a tentativa desleal de manipulação por Werdum e equipe”, afirmou.

Encerrando o desabafo, Popó adotou um tom conciliador. “Vida que segue! Estou aberto ao diálogo, ao aperto de mão e a deixarmos tudo para trás, como um episódio a ser lamentado e repudiado, mas também superado”, concluiu.

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