No Brasil, as vendas de carros elétricos estão experimentando um crescimento significativo. Em apenas um ano, o número de comercializações nesse segmento quase triplicou, evidenciando a crescente popularização desses veículos. Com essa tendência ascendente, surgem questionamentos sobre os cuidados necessários ao adquirir um modelo eletrificado para a garagem, incluindo a procura por seguro automotivo.
Em entrevista ao Autoesporte, Marcia Camacho, diretora de operações da Minuto Seguros, explicou melhor sobre as mudanças que acontecem na apólice.
Especificidades da Cobertura:
- Carros elétricos recebem atendimento exclusivo das seguradoras devido às especificidades relacionadas à bateria.
- Além das coberturas tradicionais básicas, como colisões, roubos e acidentes, os clientes desfrutam de serviços extras em suas apólices.
Diferenciais:
- Cobertura Abrangente:
- Inclui casos de furtos, reparos e empréstimos de cabos de carregamento.
- Assistência Especializada:
- Oferece socorros em situações de falta de carga.
- Rede de Oficinas Especializadas:
- Disponibiliza oficinas especializadas para reparos.
- Pontos de Recarga Gratuitos:
- Acesso a pontos de recarga gratuitos para os clientes.
É importante salientar que a abrangência dos benefícios oferecidos e os custos associados dependem do plano selecionado pelo proprietário do veículo e da empresa prestadora de serviços. Certos atendimentos específicos podem incorrer em taxas adicionais, e é crucial observar que nem todas as vantagens estarão acessíveis em todas as regiões do país.
“Existe uma concentração quando a gente fala, por exemplo, de postos de assistência para carros elétricos. Em cidades menores, a gente pode não ter uma oficina especializada para receber esse tipo de veículo, mas o que a gente pode dizer é que a seguradora vai te levar para um munícipio que tenha a assistência necessária. E tudo indica que isso vai acabar se expandindo”, destaca Marcia.
O preço do seguro fica mais caro para carros elétricos?
Não! Aliás, muitos fatores são levados em consideração para estipular o valor do seguro, como, por exemplo, idade, estado de civil, gênero e localidade do dono do carro, quantidade de furtos de modelos, entre outros.
“Não é porque um carro é elétrico que vai ser mais caro ou mais barato. A experiência individual de cada seguradora em relação ao modelo é que vai determinar a tarifa do seguro. Então, segue o mesmo padrão de carros a combustão para precificar”, explicou Marcia. “Se eu tenho um tipo de carro que tem mais roubo, esse seguro vai ser mais caro. Se é um carro menos visado, com menos roubo, é mais barato. Esse é o processo de precificação”.