Com a crescente popularização de tecnologias, como os compactos acessíveis BYD Dolphin e Dolphin Mini, a aceitação dos veículos elétricos frequentemente enfrenta controvérsias.
Uma questão relevante é a influência do calor no desempenho dos modelos elétricos e especulações sobre os riscos que temperaturas extremas podem representar para os ocupantes. Descubra se isso é verdade ou não!
Carros elétricos não são perigosos no calor extremo, mas podem ter queda de desempenho e autonomia. André Maranhão, especialista em mobilidade elétrica, explica. “Pela proximidade com o solo, este componente recebe radiação de calor do asfalto que pode influenciar no funcionamento da bateria de íons de lítio”.
A evolução da tecnologia para veículos elétricos inclui sistemas de refrigeração específicos para as baterias, conforme mencionado por Emílio Paganoni, da BMW. As baterias operam idealmente em uma faixa de temperatura de 14°C a 45°C.
Contudo, manter essa temperatura consome energia, o que pode reduzir a autonomia do veículo. Quanto mais avançada for a tecnologia da bateria, menos energia é gasta com refrigeração.
Paganoni destaca que as baterias da BMW são de quinta geração, as mais avançadas disponíveis, assegurando que não há perda de desempenho do veículo, uma vez que o sistema de refrigeração é exclusivamente dedicado às baterias.
Os especialistas destacam que os veículos elétricos são equipados com sensores de temperatura que detectam superaquecimento ou resfriamento excessivo. Em casos de segurança, o motor pode não ser acionado e, em situações críticas, os circuitos podem ser desligados para garantir a segurança dos ocupantes.
Fonte: Auto Esporte
