2025 é ano de COP30 no Brasil, mas antes dos olhos do mundo e todas as discussões ambientais se voltarem para o Brasil, o município de São Paulo realizará a 4º edição da Virada ODS. O evento acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de junho no Vale do Anhangabaú e Praça das Artes, centro da capital paulista. O evento tem o propósito de popularizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos em 2015 e que visam alcançar as 169 metas da Agenda 2030.
Neste ano a Virada ODS terá como tema central a acessibilidade e a inclusão, e discutirá temas centrais da atualidade como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a longevidade. “A Virada ODS busca engajar a população em ações que promovam o desenvolvimento sustentável, destacando os 17 Objetivos adotados pela ONU, que em última análise derivam da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesta edição resolvemos abordar as temáticas da acessibilidade e da sensibilidade, protagonizadas em ações concretas da Prefeitura, por observarmos que elas se aplicas de forma direta ou transversal a todos os ODS, pois desejamos contribuir para um mundo onde todos sejam respeitados, integrados e possam viver plenamente”, explica a secretária de Relações Internacionais de São Paulo, Angela Gandra
A Virada ODS é organizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Relações Internacionais (SMRI), e tem o reconhecimento da Organização das Nações Unidas no Brasil. Saiba mais no perfil do Instagram.
Preparando SP para COP30
A realização da Virada ODS em 2025 serve como um evento de preparação para a COP-30, que acontecerá no Pará no mês de novembro. Uma das grandes preocupações da Prefeitura de São Paulo nos últimos anos tem sido preparar a cidade para uma realidade mais sustentável. Por isso tem investido em projetos de transição energética como o Aquático-SP, que disponibiliza transporte para a população em balsas na Represa Billings, e a atualização da frota de ônibus para veículos elétricos.
Outro destaque é o aumento da cobertura vegetal. Atualmente São Paulo conta com 54,13% de áreas verdes, o que representa uma melhoria em relação a 2020, quando a cobertura era de 48,18%. Esse índice tem impactos importantes na melhora da qualidade do ar, na redução da temperatura e da poluição. As iniciativas estão alinhadas com uma agenda de educação ambiental, respeitando a ciência e buscando parcerias com entidades, governos e países em busca de um futuro melhor para o nosso ecossistema e nossa população.
