No The Noite desta quinta-feira, 20 de junho. Danilo Gentili recebe para uma entrevista inédita o astro das telinhas e das telonas Terry Crews, conhecido no mundo inteiro por suas atuações no filme “As Branquelas” e nas séries “Todo Mundo Odeia o Chris” e “Brooklyn 99”.
Da sua entrada no estúdio do SBT, ao som da música Thousand Miles, passando pelas interações com a plateia e a tentativa de falar frases icônicas suas em português, Terry esbanja simpatia e não perde a oportunidade de brincar. Sobra até mesmo para Danilo Gentili.
Durante a conversa, Terry Crews não fala apenas dos seus trabalhos marcantes na TV e no cinema, mas também do período antes de brilhar na frente das câmeras, tendo atuado profissionalmente como jogador da NFL e se formado em artes, com desempenho notável como desenhista.
“As pessoas me conheciam porque já era um artista. Até na NFL, quando um time me dispensava, eu voltava para perguntar aos jogadores, se poderia pintar o retrato deles no vestiário para sobreviver. Não ganhava tanto dinheiro nessa época. Depois, peguei esse meu talento na arte e foquei na atuação, mas ainda desenho. Já lancei móveis, papéis de parede… Uma coisa que eu amo no Brasil é a arquitetura, os móveis, a arte, a cultura artística brasileira. Vocês têm artistas e pessoas brilhantes aqui”, declara.
Terry Crews também recorda de quando participou de um projeto para divulgar lutas da WWE. “Houve muitas vezes em que estava atuando e tudo se tornou real. O seu corpo não sabe a diferença. Em todos os meus papéis, tiveram momentos em que me tornei o meu personagem. No Wrestling, a coisa fica séria. As pessoas estão arriscando as vidas delas. Aquelas pancadas ali eram reais, elas estavam tomando socos. Tive a oportunidade de fazer uma colaboração com a WCL… Se não fosse pela atuação, ficaria nesse caminho do Wrestling”.
Terry também falou de sua paixão por dança ao comentar que muito de seus personagens se destacam por essa característica e por balançar o peitoral.
“Primeiro de tudo, era dançarino. Cresci nos anos 80, tenho 55 anos, e o que acontecia é que o Break era tudo. Dançava desde os meus 12 anos. Uma das coisas incríveis é ter conseguido levar isso para as minhas atuações. Lembro que em Golpe Baixo estava dançando, nas Branquelas também. Isso é muito divertido. Sempre fui e vou continuar sendo dançarino a minha vida inteira… Preciso, inclusive, aprender a dançar samba”, finaliza.
