O grande mistério da vida de Téo vai ser revelado no capítulo desta quinta-feira (25), na novela “A Infância de Romeu e Julieta”. O personagem interpretado pelo jovem Miguel Schmid, descobre que Bernardo é seu pai. Emoção e mistério prometem embalar as telinhas do SBT. O ator concedeu entrevista exclusiva ao Feed.
Téo é filho de Amanda [Thamiris Mandú] e irmão de Nath [Arlyane Carvalho], fruto da relação da mãe com o padrasto Enzo [Lincoln Tornado]. O garoto nunca conheceu o pai biológico e Amanda escondeu a identidade do menino por 14 anos. O motivo? Téo é filho de um rival da família. Téo vai em busca de detetive particular, se arrisca em diversos cantos e se coloca em perigo já que Amanda não quer contar a verdade para ele. Amanda percebe que o filho sofrerá riscos se não revelar o nome do pai dele.
Amanda conta para Téo que ele é filho de Bernardo Monteiro [Fábio Ventura] e que conheceu o homem na Itália, quando ele ainda era solteiro. Ela explica que tentou procurar Bernardo depois, mas notou que ele já estava com Vera e por isso preferiu cuidar do filho sozinha, até conhecer Enzo, padrasto de Téo. Após declarar o nome do pai biológico, Amanda pede para Téo não informar ninguém que ele é filho do Bernardo, já que a família Monteiro é adversária da família de Mariana Campos, sua melhor amiga. Téo fica indignado já que sabe a identidade do pai e que agora ele também vai ter que viver com esse segredo para sempre.
Entrevista com Miguel Schmid
Téo tem a rebeldia como característica. Mas a partir de agora, o personagem vai ter uma grande mutação, ele vai mergulhar em uma emoção profunda e mostrar um lado sensível. Como você enxerga essa mudança tão radical do personagem?
Foi uma grande mudança do personagem em si. Eu acho que é um amadurecimento para ele, porque de início ele era só o cara rabugento, o cara irritado, que brigava com todo mundo a qualquer custo. E com o tempo, o Téo foi amadurecendo e percebendo que a vida não é só isso. Com essa falta do pai, com essa busca para descobrir a identidade do pai biológico, o Téo foi crescendo bastante, tanto fisicamente quanto mentalmente.
E para você, como ator, como foi interpretar essas cenas de emoção?
Foi bem legal e ao mesmo tempo foi bem difícil, porque eu tive que procurar uma emoção em um lugar que eu não tinha, né? Essa história toda do pai foi um grande desafio.
Como foi gravar com a Thamiris, a cena que Amanda revela ao Téo, o pai biológico dele?
A gente ficou se concentrando o dia todo e passando texto. Quando a gente chegou no set, estava um clima muito amigável, um clima diferente, para deixar a gente tranquilo para gravar as cenas, porque a frente foi basicamente para gravar essas cenas. A gente chegou lá, a gente gravou, acho que em dois takes, a gente matou cada cena. Foi uma coisa muito boa e leve de gravar, apesar de ter muita emoção na cena.
Para você, como pessoa e ator, como é interpretar um personagem que ficou 14 anos sem ver o pai? Uma realidade que atinge muitas crianças ou pais que também não encontram o filho e que só vão encontrar muito tempo depois. Qual é a importância de você estar fazendo um papel deste?
Eu acho que é muito importante, porque as crianças que assistem buscam inspiração no que elas tomam como exemplo, muitas vezes um personagem que elas gostam, como o Téo, e às vezes alguma pessoa na TV. Eu acho que trazer esse assunto à tona é fundamental para essas crianças que passam pela mesma coisa ou por uma situação parecida e que não sabem como lidar, para elas ver que não é só elas que passam por isso, elas podem se sentir acolhidas. Tem uma mensagem poderosa. Eu considero muito importante.
Mesmo Téo descobrindo a identidade do pai, a pedido da mãe, ele precisa esconder do Bernardo, o que vai deixá-lo um pouco irritado, né? Ainda mais quando encontra com os Monteiro. Vai ter confusão com o Romeu, seu irmão. Como você avalia o fato dele não poder contar para Bernardo?
Vai ter muita confusão quando ele encontrar os Monteiro, porque eles não eram pessoas que o Téo gostava, mas que ele também via todo dia, exemplo disso, era encontrar Romeu no CEC. Porém, o Téo descobre que a família Monteiro também é sua família e isso vai gerar uma confusão, uma briga interna e externa. Foi um grande desafio fazer essas cenas, porque foi uma virada completa de tudo o que eu vinha fazendo para a trama.
O Téo não se dá bem com o Romeu. Mas na vida real você é bem amigo do Miguel Ângelo. Como está sendo essa experiência, já que agora vocês vão contracenar juntos ainda mais e em um contexto diferente? Como que foi para você estar ao lado de uma pessoa que você considera bastante?
Eu e o Miguel Ângelo, a gente já é muito amigo. E quando veio essa notícia, quando a gente leu no texto que o Téo e Romeu eram irmãos, a gente ficou muito feliz, porque isso ia significar que a gente ia ficar cada vez mais próximo e gravar cada vez mais. E foi o que aconteceu. A gente até hoje se chama de ‘irmão’. Só serviu para aumentar o nosso laço de amizade e conexão!