De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), houve uma queda de 60% no desmatamento na Amazônia em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Este é o décimo mês consecutivo de redução, uma tendência animadora para a preservação ambiental. O setor empresarial saúda esse resultado como um passo significativo em direção a uma economia sustentável, evidenciando a importância do equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais.
De acordo com Mário Cardoso, gerente de Recursos Naturais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a redução do desmatamento, especialmente o ilegal, cria um ambiente mais propício para negócios na Amazônia. Isso abre espaço para atividades produtivas legais e sustentáveis, proporcionando oportunidades de desenvolvimento econômico compatíveis com a preservação ambiental.
“O desmatamento ilegal não é uma atividade que acontece sozinha, uma atividade ilícita que venha desacompanhada de outras atividades ilícitas. Geralmente, vem acompanhada de tráfico de drogas, de armas e grilagem. E todo esse ambiente criado em torno dessas atividades ilícitas espanta investimentos, espanta atividades produtivas regulares, a manutenção de mão de obra regular”, declara.
Para completar, a conservação da floresta desempenha um papel crucial nas iniciativas de descarbonização da economia, além de ser fundamental para a geração de renda para os quase 30 milhões de habitantes da região amazônica.
“A manutenção da floresta em pé consolida a matéria-prima, o arcabouço onde vai se dar a bioeconomia, onde o Brasil apresenta as maiores potencialidades. Se a gente perder esse capital natural da floresta, a gente vai perder um dos nossos grandes diferenciais em relação a outros locais do mundo”, continua Cardoso.
Na interseção entre a natureza e a tecnologia, a bioeconomia se destaca como uma fonte de inovação e sustentabilidade. De vacinas a cosméticos, de biocombustíveis a novas variedades vegetais, ela impulsiona a criação de produtos e serviços mais amigáveis ao meio ambiente.
Ao estudar os recursos naturais e integrar novas tecnologias, a bioeconomia promete um futuro onde a prosperidade caminha lado a lado com a preservação do nosso planeta.
Fonte: Brasil 61