Uma investigação médica está redefinindo o potencial terapêutico de um medicamento já conhecido no combate à enxaqueca crônica. Pesquisadores de um renomado centro de oncologia descobriram que a molécula ativa presente neste fármaco possui uma capacidade notável de inibir o crescimento e promover a morte de células de câncer gastrointestinal, incluindo as de tumores no estômago e intestino.
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O estudo publicado na BMJ Oncology está focado no reposicionamento de medicamentos, dando uma nova finalidade a eles, já são seguros e aprovados para outras condições de saúde.
No caso específico, a substância, que originalmente age bloqueando a inflamação e a dor associadas às fortes dores de cabeça, demonstrou atuar em mecanismos moleculares cruciais que também impulsionam o desenvolvimento das células cancerosas.
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Os resultados preliminares, observados em testes de laboratório e modelos animais, são promissores, sugerindo que a droga pode se tornar um tratamento adjuvante — ou até mesmo principal — para pacientes com cânceres de difícil tratamento. Os cientistas preveem que a próxima etapa incluirá ensaios clínicos em humanos para confirmar a eficácia e segurança do uso deste medicamento de enxaqueca no arsenal terapêutico oncológico.








