Dr. Josué Montedonio (Foto: Instagram)

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Saúde

Dr. Josué Montedonio detalha indicações, técnica e cuidados essenciais da otoplastia

Cirurgião plástico explica quando indicar o procedimento, como funciona e quais cuidados garantem resultados naturais

A otoplastia, cirurgia plástica destinada a corrigir as orelhas proeminentes, conhecidas como “orelhas de abano”, é um dos procedimentos mais procurados por quem deseja melhorar a harmonia facial e a autoestima. A deformidade, apesar de comum, costuma gerar desconforto emocional, especialmente em crianças em idade escolar.

Segundo o cirurgião plástico Dr. Josué Montedonio, compreender a idade ideal, os cuidados e as possibilidades da técnica é essencial para um resultado seguro e natural. “A partir dos 5 ou 6 anos, a orelha já tem estrutura suficiente para ser remodelada. Nessa fase, conseguimos tratar o problema antes que a criança enfrente situações de bullying, o que faz diferença enorme na autoestima”, afirma.

O especialista destaca que a cirurgia não se limita à infância. “Muitos adultos procuram o consultório achando que a otoplastia não funciona tão bem depois de certa idade. Mas o resultado é excelente em qualquer fase da vida. O que realmente importa é o incômodo do paciente, não a idade”, explica.

“A recidiva é rara quando o pós-operatório é seguido corretamente”, diz o cirurgião

Uma das maiores dúvidas diz respeito à possibilidade de a orelha voltar a abrir. De acordo com o Dr. Montedonio, isso pode acontecer, mas é incomum.
“O que mais leva à recidiva é trauma na região durante a recuperação ou o não uso da faixa de compressão. A cartilagem precisa de um tempo para se adaptar ao novo formato. Quem segue as recomendações direitinho tem risco muito baixo de a orelha voltar”, afirma.

Cirurgia simples, rápida e com foco na naturalidade

A otoplastia geralmente dura entre uma e duas horas, e o paciente costuma ir para casa no mesmo dia. O médico explica que o objetivo atual não é colar a orelha na cabeça, mas restaurar sua anatomia.
“Faço uma incisão muito discreta atrás da orelha e remodelo a cartilagem de forma que as dobras fiquem naturais. A ideia é que ninguém perceba que houve cirurgia, apenas que a orelha está harmoniosa”, diz.

Crianças normalmente realizam o procedimento com anestesia geral, enquanto adultos costumam optar por anestesia local com sedação. “A escolha depende muito do conforto e da segurança do paciente”, destaca.

Recuperação exige atenção

O pós-operatório é simples, mas exige disciplina. O Dr. Montedonio enfatiza o uso da faixa elástica, fundamental nos primeiros dias.
“A faixa é indispensável. Ela protege a orelha, mantém a posição e reduz o risco de recidiva. Costumo recomendar uso contínuo na primeira semana e apenas noturno por cerca de um mês”, explica.

Inchaço leve e sensibilidade são comuns, mas melhoram rapidamente. Atividades físicas devem ser evitadas nas primeiras semanas, e dormir de lado está proibido durante o primeiro mês.

Impacto emocional positivo e duradouro

Para o cirurgião, um dos grandes benefícios da otoplastia é o impacto na autoestima. “Vejo crianças que se tornam mais confiantes imediatamente após a cirurgia. Em adultos, o sentimento é de liberdade, muitos passam anos escondendo as orelhas com cabelo, boné, ou evitando fotos. A mudança é profunda”, relata.

Ele lembra que cada paciente tem um formato de orelha distinto, e o planejamento deve ser individualizado. “Não existe modelo único. O natural é sempre o mais bonito”, reforça.

Procedimento seguro e com alto índice de satisfação

A otoplastia segue como uma das cirurgias plásticas com maior índice de satisfação pela segurança, naturalidade e impacto emocional.
“É uma cirurgia pequena, mas com um efeito enorme na vida do paciente. Quando bem executada e bem cuidada, o resultado permanece por toda a vida”, conclui o Dr. Josué Montedonio.

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