Dr. Josue Montedonio (Foto: Instagram)

Dr. Josué Montedonio avalia fim da flacidez com métodos não cirúrgicos

Especialista explica os limites das novas tecnologias no tratamento da flacidez e reforça a importância da avaliação médica

A flacidez de pele é uma das queixas estéticas mais comuns entre mulheres e homens a partir dos 30 anos. O avanço da idade, a perda de colágeno e até oscilações de peso contribuem para o aspecto frouxo da pele, especialmente em regiões como abdômen, braços, coxas e rosto. Mas afinal, é possível tratar esse problema sem cortes? Segundo o cirurgião plástico Dr. Josué Montedonio, sim — desde que o caso seja bem avaliado e o paciente tenha expectativas realistas.

“Nem sempre é preciso bisturi para tratar flacidez. Hoje existem tecnologias que permitem estimular a retração da pele de forma segura e controlada”, explica o especialista.

Tecnologia no combate à flacidez (Foto: Freepik)

Tecnologia a serviço da estética

Com os avanços da medicina estética, nem todo paciente que se queixa de flacidez precisa passar por cirurgia. “Antigamente, quando não havia esses recursos, era comum recorrer à cirurgia para corrigir a flacidez, o que deixava cicatrizes. Hoje, em alguns casos, podemos utilizar tecnologias que estimulam a retração da pele e reduzem a necessidade de cortes”, afirma o Dr. Montedonio.

Entre os recursos mais modernos, destaca-se a plataforma Ignite RF, que reúne diferentes ponteiras de radiofrequência voltadas para o tratamento da flacidez em diferentes regiões e graus. Entre elas estão as ponteiras Morpheus, Quantum, BodyTite, FaceTite e AccuTite — cada uma com indicação específica, profundidade de atuação e protocolo próprio.

De acordo com o cirurgião, algumas ponteiras podem ser utilizadas em centro cirúrgico, geralmente associadas a procedimentos como a lipoaspiração, para melhorar a retração da pele após a retirada da gordura localizada.

“Quando fazemos uma lipoaspiração, tiramos o excesso de gordura, mas pode ficar uma flacidez de pele remanescente. A tecnologia entra justamente aí — para estimular a retração e evitar esse efeito de sobra de pele”, explica.

Já outras ponteiras da plataforma Ignite podem ser utilizadas em ambiente ambulatorial, de forma minimamente invasiva, com anestesia local ou sedação leve, dependendo da área tratada e da indicação clínica.

A ponteira Quantum, por exemplo, utiliza radiofrequência bipolar e conta com um sistema de monitoramento de temperatura interna e externa em tempo real, garantindo maior segurança, controle térmico e menor risco de lesões.

“É uma plataforma extremamente segura, que entrega energia de forma precisa, promovendo retração da pele com previsibilidade e resultados consistentes”, reforça o cirurgião.

Resultados reais, sem falsas promessas

Apesar dos avanços tecnológicos, o Dr. Montedonio ressalta que nenhum equipamento substitui a cirurgia nos casos de flacidez acentuada ou excesso de pele.

“Essas tecnologias são excelentes para quem tem medo de cicatriz ou quer evitar procedimentos mais extensos. Mas quando há sobra de pele significativa, o único tratamento efetivo é a retirada cirúrgica”, destaca.

O médico também faz questão de alertar sobre o risco das promessas milagrosas no campo da estética. “Medicina é ciência, é responsabilidade. É fundamental que o paciente busque um profissional habilitado e fuja de promessas que parecem boas demais pra ser verdade.”

O papel do médico responsável

A postura ética defendida pelo Dr. Montedonio reflete uma tendência crescente: pacientes mais informados e atentos à segurança.

“O objetivo não é criar padrões, mas devolver autoestima com equilíbrio, naturalidade e responsabilidade médica”, conclui o cirurgião.

Em resumo: a plataforma Ignite RF representa um grande avanço na medicina estética moderna, permitindo tratar diversos graus de flacidez com segurança e previsibilidade, seja em centro cirúrgico ou em ambiente ambulatorial. Mas cada paciente é único, e apenas uma avaliação criteriosa define o melhor caminho entre tecnologia e cirurgia. Na medicina estética, o melhor resultado continua sendo aquele que respeita os limites do corpo, e a verdade do paciente.

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