Alimentos derivados do leite fazem parte da rotina alimentar de muitas pessoas, mas podem causar desconfortos significativos em quem convive com intolerância à lactose. Essa condição ocorre quando o organismo não produz lactase em quantidade suficiente, enzima responsável por quebrar o açúcar natural do leite. Sem essa digestão adequada, surgem sintomas como cólicas, distensão abdominal, gases e diarreia.
Embora grande parte dos produtos lácteos precise ser evitada por intolerantes, existem queijos naturalmente considerados mais seguros. Os queijos de longa maturação passam por processos que reduzem quase totalmente a presença de lactose. Em casos de maturação prolongada, como os que chegam a dois anos de cura, a lactose pode ser virtualmente inexistente.
Isso ocorre por dois motivos principais: grande parte da lactose é removida junto com o soro durante a fabricação, e as bactérias lácticas consomem o restante da lactose, transformando-a em ácido láctico ao longo da maturação. Por isso, variedades como parmesão, provolone curado, emmental, gruyère e queijos artesanais de média maturação costumam apresentar teores muito baixos ou praticamente nulos de lactose.
Análises também mostram que alguns queijos artesanais com pelo menos duas semanas de cura já podem ser considerados compatíveis com dietas de intolerantes, pela quantidade mínima de lactose remanescente. Mesmo assim, recomenda-se que a inclusão desses queijos seja gradual, para que cada pessoa observe a própria tolerância.
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Como escolher um queijo no mercado
Ao selecionar um queijo, alguns critérios ajudam a garantir qualidade e segurança. A aparência deve ser uniforme, sem mofo em variedades que não são naturalmente mofadas. A superfície não deve estar pegajosa ou melada. O aroma precisa ser agradável e suave, e a validade sempre deve ser conferida. Também é importante escolher locais de venda confiáveis e com boa refrigeração.








