Intestino (Foto: Freepik)

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Saúde

Confira!

Como estimular o funcionamento do intestino: confira orientações de especialistas

Hábitos alimentares, hidratação e exercícios físicos são fundamentais para evitar a prisão de ventre

A constipação intestinal, conhecida popularmente como prisão de ventre, é um problema comum que se caracteriza pela dificuldade ou baixa frequência na evacuação. Essa condição pode causar desconfortos e complicações mais sérias se não for adequadamente tratada. A proctologista Maristela Almeida, do Hospital Edmundo Vasconcelos, explica que o hábito intestinal normal varia de três evacuações diárias a três vezes por semana, com fezes macias e evacuação sem esforço, dor ou sangramento. Quando essas condições não são observadas, configura-se a prisão de ventre.

Diversos fatores influenciam o funcionamento do intestino, como alimentação pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, sedentarismo, alterações hormonais, uso de medicamentos, estresse e condições específicas como hipotireoidismo e gravidez. O cirurgião digestivo Rodrigo Barbosa alerta para os riscos associados à constipação, como hemorroidas, fissuras anais, diverticulite e acúmulo de toxinas devido à proliferação bacteriana no intestino.

Para prevenir e tratar a constipação, os especialistas recomendam algumas medidas essenciais. O aumento do consumo de fibras por meio de frutas, legumes, verduras, grãos e sementes é uma das principais orientações. A hidratação adequada, com ingestão mínima de dois litros de água por dia, também é fundamental para facilitar o trânsito intestinal. Evitar alimentos processados ricos em gorduras e açúcares ajuda a não agravar o problema.

Além da alimentação, a prática regular de atividades físicas, como caminhada, corrida e natação, estimula o funcionamento intestinal. Criar uma rotina para ir ao banheiro, preferencialmente no mesmo horário todos os dias, pode favorecer a regularidade das evacuações. Técnicas para reduzir o estresse, como meditação e exercícios de respiração, também contribuem para a melhora do quadro.

Por fim, o gastroenterologista Luiz Almeida destaca que a ingestão recomendada de fibras é de 25 a 30 gramas diárias, com consumo de dois a três litros de água, e alerta para a necessidade de acompanhamento médico, principalmente para evitar o uso de medicamentos que possam piorar a prisão de ventre. A busca por orientação especializada é fundamental para prevenir complicações e manter a saúde intestinal em dia.

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