Água (Foto: Reprodução)

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Saúde

Água pode ser aliada para evitar infecção urinária?

Urologista alerta para os riscos do agravamento da doença e destaca os hábitos que ajudam a prevenir o problema

Desconforto ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e dor abdominal: esses são alguns dos primeiros sinais de infecção urinária, uma condição comum — especialmente entre as mulheres — causada pela presença de bactérias no trato urinário. Apesar de parecer simples, o problema pode evoluir para quadros graves se não for tratado corretamente.

“Se os sintomas forem ignorados ou se o antibiótico não for iniciado no momento adequado, a infecção pode subir da bexiga para os rins, provocando um quadro chamado pielonefrite”, alerta o urologista Alexandre Sallum Bull. Nessa fase, os sintomas incluem febre alta, dores no corpo e cansaço extremo. Em casos mais críticos, a infecção pode chegar à corrente sanguínea, evoluindo para sepse — uma infecção generalizada que pode ser fatal. “Por isso, é essencial reconhecer os sinais e buscar atendimento médico logo nos primeiros sintomas”, completa.

Apesar de o tratamento com antibióticos ser fundamental, a prevenção é igualmente importante. E nesse ponto, a hidratação adequada é um dos maiores aliados. “Uma das melhores formas de prevenir a infecção urinária é manter uma boa ingestão de líquidos ao longo do dia. Beber cerca de dois litros de água diariamente ajuda a diluir a urina, reduz a concentração de bactérias e evita que elas se instalem e causem infecção”, explica o médico.

Além da água, outras práticas também contribuem para manter o trato urinário saudável. Evitar segurar o xixi por muito tempo, manter uma boa higiene íntima (sempre limpando de frente para trás), praticar atividades físicas e ter uma boa qualidade de sono são atitudes simples que fazem diferença. A alimentação também entra nessa equação: “Uma alimentação equilibrada, com vegetais, leguminosas e proteínas, contribui com a imunidade e o funcionamento adequado do organismo como um todo”, conclui Alexandre.

A chave para evitar complicações está na combinação de hábitos saudáveis, atenção aos primeiros sintomas e tratamento médico adequado.

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