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Corpo de Bombeiros (Foto: RBS TV)

Corpo de Bombeiros (Foto: RBS TV)

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Sobreviventes compartilham relatos emocionantes da tragédia no RS

Tristeza e perda são os sentimentos mais sentidos por quem está nesta situação no Sul. Veja os relatos dos voluntários e sobreviventes

O sofrimento de toda uma população não pode ser mensurado, cerca de 1,4 milhões de pessoas foram impactadas pelas inchentes no Rio Grande do Sul, até o momento 100 mortes, 128 desaparecidos e 372 feridos foram confirmados, de acordo com a defesa civil.

Toda a nação brasileira esta ajudando de diversas maneiras as vítimas deste desastre, ONGs, pessoas influentes, todos estão se voluntariando para resgatar e abrigar aqueles que precisam no estado gaúcho.

Um dos voluntários que ajudava nas operações de resgate cedeu uma depoimento sobre o que enfrenta ao realizar buscas. Em meio a botes lotados, ele conseguiu salvar uma criança, mas teve que deixar a mãe para outro resgate. Veja suas falas:

“Nós estávamos com o bote cheio, o barco da frente cheio, o de trás cheio, e ela gritou para salvar só a criança. Ela deu junto o documento da criança, e falou para mim que era para cuidar dele se não tivesse dado tempo de voltar. Nós salvamos a criança e voltamos para buscá-la”, disse o voluntário ao G1.

Assim como os voluntários, os bombeiros seguem em turnos de 14 horas seguidas para encontrar pessoas que precisam de resgate. Veja o relato do tenente-coronel Fábio Collodel, sobre as buscas.

Recebemos durante o caminho um chamado de urgência. Eram 100 crianças que estariam ilhadas […] Nossas guarnições logo que chegaram prontamente se equiparam e colocaram as embarcações na água. O pedido de socorro das pessoas ao chegarmos era imenso, direcionados em especial para as crianças […] Quando nossas guarnições chegaram, eram mais, eram 800 pessoas [que precisavam de resgate]”, disse Fábio.

Apesar do desespero, o alívio de ser resgatado é maior. É o conta Tatiane, uma das moradoras resgatadas, que está em um abrigo.

Eu agradeço porque, se eu voltasse para casa, eu não ia ter nem arroz pra comer”.

Além dos resgates, os moradores afetados pela água incessante contam como estão após ter sobrevivido.

“Está tudo bem, mas perdemos tudo. Conseguimos sair. Eu, meus bichos, tirei minha mãe e agora estou ajudando o pessoal. Só consegui tirar o que estava mais pra cima, TV, air fryer, geladeira, o resto foi tudo, camas, guarda-roupa. Eu moro há 44 anos e nunca vi isso. Está bem triste“, contou uma moradora de 44 anos.

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