Jennifer Aniston em selfie (Foto: Instagram)

Entenda!

Sêmen de salmão é a nova aposta de tratamento para rejuvenescimento

Método já está sendo utilizado por muitas famosas, como a atriz Jennifer Aniston

Aos 54 anos, a conhecida atriz Jennifer Aniston, famosa por seu papel em “Friends”, compartilhou abertamente seu envolvimento em procedimentos estéticos visando rejuvenescer a pele. Recentemente, surgiu a revelação de que a artista experimentou o uso de sêmen de salmão como parte desse processo.

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Conforme detalhado pelo “The Wall Street Journal”, Aniston expressou sua disposição em tentar uma ampla gama de métodos para manter uma aparência jovem, incluindo essa abordagem peculiar. Em uma entrevista ao jornal, ela mencionou ter recebido essa sugestão de um profissional de estética, o que a deixou bastante surpresa.

“Primeiro de tudo, eu disse ‘Você está falando sério’? Como se consegue esperma de salmão?”, contou a famosa. Apesar disso, ela não tem certeza sobre os resultados, uma vez que utiliza outros tratamentos também.

O procedimento realizado por Jennifer Aniston, conhecido como PDRN (Polynucleotide DNA Repair), não é permitido no Brasil, conforme destacado pela dermatologista Fabiane Brenner, membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), durante sua entrevista ao gshow.

“O sêmen de salmão, ou seu derivado, chamado de PDRN, está registrado na lista de produtos divulgados pela Anvisa como inadequado para uso cosmético. Nesta categoria, não é permitido o uso injetável na pele, apenas aplicação tópica”, esclarece.

Elisete Crocco, dermatologista-chefe do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esclarece que os produtos contendo sêmen de salmão são formulados com a finalidade de aprimorar a circulação sanguínea e promover uma cicatrização mais eficaz. Ela também ressalta que o uso não é permitido no país: “É necessária a liberação para uso injetável, que apesar de já existir em outros países, não está vigente no Brasil”..

“É um tratamento usado na Ásia por décadas e foi aprovado para uso tópico no Brasil recentemente. É um tratamento com poucos estudos realizados. Aqui no Brasil, ele foi liberado pela Anvisa apenas para uso superficial na pele, não pode ser injetado. Sendo assim, só pode ser utilizado na formulação de cremes, por exemplo”, explica ainda a dermatologista Natália Venturelli.

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