Uma ex-funcionária de Caetano Veloso e de sua esposa, Paula Lavigne, entrou com duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro. O pedido de indenização chega em R$ 2,6 milhões. Edna Paula da Fonseca Santos, que trabalhou para a família por 22 anos, nega as acusações iniciais feitas pelo casal, e reivindica compensações por danos morais.
Segundo a VEJA-SP, Edna foi demitida no início do mês sob diversas acusações. Dentre elas, de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, se hospedar de forma clandestina em uma casa na Bahia e usar um veículo da empresa do músico para fins particulares.
Ela nega todas as acusações e alega que Caetano e Paula deverão provar suas alegações em juízo. “Os réus deverão indenizar Edna pelas violações aos direitos de sua personalidade. Tais como a honra, a intimidade e a imagem; matéria que será abordada em ação própria”, afirma um trecho do processo.
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Além da indenização por danos morais, Edna também cobra indenização trabalhista, incluindo acúmulo de função, horas extras, e incorporação de remuneração, totalizando R$ 2,6 milhões. Segundo Edna, ela recebia um salário mensal de R$ 4.800, dos quais R$ 2.000 eram pagos ‘por fora’.
Em outra ação, Edna afirma que residia com seus dois filhos, desde 2017, em um apartamento do casal em Ipanema, sem custos. Após a demissão, ela recebeu um aviso para desocupar o imóvel dentro de 30 dias. No entanto, Paula Lavigne teria solicitado a entrada de uma arquiteta no imóvel para uma análise do local. Edna pediu à Justiça que a solicitação fosse negada, e a juíza Livia dos Santos Vardiero Crespo, da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, concedeu uma liminar atendendo ao pedido de Edna em 9 de maio.
“Determino que os réus se abstenham, pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da dispensa da autora, de nova tentativa de adentrar na residência da reclamante, pessoalmente ou por meio de prepostos e, ainda, no mesmo prazo, se abstenham de demandarem que a autora deixe o imóvel”, diz um trecho da liminar.
O que diz a defesa de Paula Lavigne?
Paula Lavigne, através de sua advogada, emitiu uma nota sobre o assunto: “São fatos muito graves, que estão sob investigação policial e, também, são objeto de ações judiciais (…) Ela (Lavigne) não vai expor a ex-funcionária pela mídia com revelações e narrativas que devem ser apresentadas apenas ao Judiciário”, dizia a nota. As informações são do Portal Em Off
A defesa de Edna alega que ela foi “vítima de Paula” e “submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais. Fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno”.