Na Câmara dos Deputados, a parlamentar Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou um documento oficial que expõe e requer esclarecimentos sobre a situação dos funcionários terceirizados que trabalham no Festival Lollapalooza. Recentemente, o Ministério do Trabalho notificou as empresas T4F e Yellow Stripe por suspeita de prática de trabalho análogo à escravidão, tanto na semana anterior como neste último sábado.
Atavés das redes sociais, a parlamentar se pronunciou: “Somei-me aos esforços do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho de SP contra o trabalho escravo no Lollapalooza”.
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Erika Hilton incluiu em seu ofício uma solicitação direcionada à Bolsa de Valores (B3) e à Comissão de Valores Mobiliários, requerendo que elas exerçam pressão sobre o sistema judiciário para garantir que as empresas recebam uma punição adequada. A parlamentar argumentou que, ao não considerar a descoberta de trabalho escravo durante seu principal evento como um “fato relevante”, essas empresas não estão demonstrando a Governança Corporativa que afirmam possuir em sua listagem na Bolsa.
No decorrer da última quarta-feira, cinco trabalhadores denunciaram terem sido forçados a trabalhar em turnos de 12 horas e dormir no local do evento, utilizando somente papelões para se acomodarem. No dia de hoje, a T4F foi novamente notificada após uma inspeção que identificou que a empresa contratada para substituir a Yellow Stripe também submete seus funcionários terceirizados a uma jornada exaustiva e degradante.