Direto de Duque de Caxias para o cenário nacional, D$ Luqi carrega no rap não apenas versos, mas vivências que ecoam na pele e na alma de seus fãs. Em conversa franca, o artista revela que o que mais o marca não são números ou conquistas profissionais, mas o contato humano que sua música proporciona.
“Os momentos mais marcantes são quando tenho contato direto com o público. Quando ouço histórias de mudança de vida, quando alguém tatua uma frase minha na pele… esse reflexo do meu trabalho na vida de outra pessoa é o que me faz sentir que tudo é real”, conta.
Ainda que seja apontado como um dos nomes mais relevantes do underground, Luqi admite que busca novos patamares: “Eu construí minha própria linguagem, meus fãs entendem isso. Mas ainda não alcancei aquele estrelato imenso. Minha meta é crescer e impactar mais pessoas de forma positiva”.
Nem tudo, porém, é poesia no caminho do rapper. Ele afirma que os maiores obstáculos de sua carreira não estão nos palcos ou estúdios, mas nas relações pessoais dentro do meio artístico. “O maior desafio acaba sendo lidar com o ser humano. Nesse meio, muita gente veste máscaras. Aprendi a ser mais reservado e a valorizar pessoas normais, que não estão interessadas apenas em oportunidades”, desabafa.
Quando o assunto é futuro, D$ Luqi assume sua essência imprevisível: “Meu trabalho é reflexo da minha vida pessoal. Não sei o que vai acontecer, mas sei que nunca será igual antes. Se vier coisa boa, ótimo; se vier coisa ruim, vai sair música boa disso também. O certo é que a música sempre será intensa”.
Entre confidências e reflexões, o rapper deixa claro que sua arte segue em constante metamorfose. Fiel às próprias vivências, D$ Luqi reafirma que sua voz é, acima de tudo, um grito da vida real imprevisível, visceral e profundamente humana.