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Filmes & Séries

Saiba quais filmes brasileiros já concorreram ao Oscar além de ‘Ainda Estou Aqui’

Confira todas as produções brasileiras já indicadas a premiação ao longo da história

O Brasil já teve sua presença marcada na maior premiação do cinema mundial: o Oscar. Com as indicações deste ano, o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, segue essa tradição ao conquistar três indicações: Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Fernanda Torres como Melhor Atriz, reforçando a força do cinema nacional. Fernanda, inclusive, já havia vencido o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Drama, um feito que aumenta as expectativas para o Oscar 2025.

Desde 1929, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas tem reconhecido produções globais, e o Brasil acumula 13 filmes indicados ao longo da história, sendo 9 deles completamente brasileiros. Entre os destaques mais recentes, Cidade de Deus brilhou em 2004 com quatro indicações: Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia. Já em 1999, Central do Brasil emocionou o mundo com indicações a Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro. No campo das animações, o país também tem voz. O Menino e o Mundo, de Alê Abreu, foi indicado como Melhor Animação em 2016, enquanto O Pagador de Promessas fez história como o primeiro brasileiro indicado a Melhor Filme Internacional, em 1963.

Os documentários nacionais também marcaram presença no Oscar. Lixo Extraordinário, uma coprodução com o Reino Unido, foi indicado em 2011. Em 2015, foi a vez de O Sal da Terra, fruto de uma parceria entre Brasil, França e Itália. Mais recentemente, Democracia em Vertigem, de Petra Costa, chamou a atenção em 2020 com sua abordagem política. No passado, em 1979, Raoni foi indicado como uma coprodução da Bélgica, França e Brasil.Outras produções que representam o talento brasileiro incluem O Quatrilho (1996) e O Que É Isso, Companheiro? (1998), ambos indicados a Melhor Filme Internacional. Já o curta Uma História de Futebol, indicado em 2001, destacou nomes como Antônio Fagundes no elenco.

Não se pode esquecer de Orfeu Negro, de 1960, que, embora considerado uma candidatura francesa, teve forte envolvimento brasileiro e venceu como Melhor Filme Internacional. E em 1986, O Beijo da Mulher-Aranha, dirigido por Hector Babenco, recebeu indicações a Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e consagrou William Hurt como Melhor Ator.

Esses marcos mostram como o Brasil segue encantando o mundo com sua narrativa única e sua força criativa. Este ano, com Ainda Estou Aqui, o país reforça sua posição no cenário cinematográfico global, celebrando conquistas e criando novas expectativas.

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