Suzane von Richthofen, famosa por ser condenada pelo assassinato dos próprios pais em 2002, está novamente no centro de uma polêmica. A Receita Federal iniciou um processo de investigação após identificar que ela recebeu mais de R$ 50 mil em pensões nos últimos anos, mesmo após sua condenação.
O pagamento, de acordo com um relatório da Receita, ocorreu através de um benefício previdenciário destinado a dependentes de segurados falecidos, mas especialistas apontam que, como Suzane foi responsável pela morte dos pais, ela não teria direito ao benefício.
O caso gerou grande repercussão, principalmente nas redes sociais, com muitas pessoas criticando o fato de Suzane ter recebido o benefício por tanto tempo. A Receita Federal segue investigando a veracidade desses pagamentos, e, caso seja confirmada a irregularidade, ela poderá ser obrigada a devolver o valor e ainda enfrentar novas sanções. A situação levantou um debate sobre os direitos previdenciários de pessoas que cometem crimes contra seus familiares, e a Justiça já começou a buscar bens que possam ser bloqueados para garantir o retorno do valor.
Em fevereiro de 2025, a Justiça reafirmou a cobrança e intensificou a busca por bens de Suzane. A situação se complicou ainda mais quando foi revelado que, em 2024, ela conseguiu um financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursar uma faculdade em uma instituição particular. Apesar de toda a polêmica, Suzane ainda não se pronunciou sobre o processo, e sua defesa não fez nenhum comentário até o momento.
Além dessa investigação, Suzane recentemente obteve uma vitória judicial em outro caso. A Justiça determinou que a Globo pagasse uma indenização à ex-presidiária após a emissora exibir, em 2018, um laudo psicológico sigiloso de Suzane em uma reportagem do Fantástico. A decisão ainda permite que o canal recorra, o que deixa a situação em aberto.