Simony, 48 anos, conhecida desde os anos 1980 por seu papel de destaque na Turma do Balão Mágico, usou suas redes sociais para compartilhar um desabafo poderoso sobre sua trajetória artística, a luta contra o câncer e o atual cenário da fama nas redes. A cantora e apresentadora falou com emoção sobre o contraste entre os tempos em que começou na televisão e a realidade vivida hoje por muitos artistas.
No relato, ela criticou a superficialidade das redes sociais e a busca incessante por visibilidade a qualquer custo, exaltando o valor da experiência e da verdade construída com cicatrizes — e não com filtros.
“Tem coisa que não se compra com seguidor nem com mídia. Se conquista com cicatriz. Cresci sob os holofotes, mas foi no escuro de um quarto de hospital que encontrei minha luz mais forte. Enquanto muita gente força uma imagem, eu sobrevivi à minha verdade — e sigo de pé. Fui artista quando era preciso ter voz e coragem, não só filtros e likes”, escreveu.
A artista também falou sobre o período delicado em que enfrentou um câncer no intestino, diagnosticado em agosto de 2022, e as marcas emocionais que o tratamento deixou.
“Enfrentei o câncer, a dor, o medo de deixar meus filhos… e continuei. Tive que cantar com a alma em pedaços e sorrir quando queria gritar. Já fui usada por ibope, esquecida por conveniência, aplaudida por conveniência. Hoje? Sou só eu. Inteira. Não estou atrás de palco — estou atrás de propósito”, completou.
Simony encerrou a reflexão reafirmando a importância de viver com autenticidade e propósito, destacando que sua jornada é única e não pode ser imitada.
“Ninguém pode copiar isso. Porque não se copia o que foi vivido com alma, com lágrimas, com fé. Sou história viva. Sou renascimento. Sou verdade. E isso não tem dublê. Começo hoje uma série de textos escritos e vividos por mim. Verdade não tem dublê. Bom dia!”