A morte de Liam Payne, ex-integrante do One Direction, trouxe à tona uma investigação que resultou na acusação de cinco pessoas diretamente ligadas ao caso. Entre elas está Roger Nores, companheiro do cantor, além de funcionários do hotel CasaSur Palermo, em Buenos Aires, onde a tragédia ocorreu. Segundo o canal argentino Infobae, dois dos acusados estão sob custódia.
Roger Nores, que teria deixado o local cerca de uma hora antes da queda fatal de Liam, enfrenta a acusação de homicídio culposo e está proibido de sair do país. Durante as investigações, ele decidiu permanecer em silêncio, mas negou as acusações de abandono: “Eu nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes disso acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão brincando e conversando com ele quando saí. Nunca poderia imaginar que algo assim aconteceria”, disse Nores em um documentário do TMZ.
Outros acusados incluem Brian Nahuel Paiz e Ezequiel David Pereyra, apontados como fornecedores de drogas ao cantor. Já Esteban Grassi, recepcionista-chefe do hotel, e Gilda Martin, chefe de segurança, também estão entre os indiciados, sob suspeita de negligência no cumprimento de suas funções.
Na noite da tragédia, duas ligações de emergência foram feitas pela equipe do hotel. A primeira relatava que um hóspede estava “destruindo o quarto inteiro” após consumir “muitas drogas e álcool”. A segunda, pouco depois, alertava sobre o perigo representado pela sacada do terceiro andar. Apesar das chamadas, as medidas tomadas não foram suficientes para evitar o desfecho fatal.
Enquanto as investigações avançam, o caso segue chamando a atenção pela gravidade das acusações e pela possível combinação de negligência e omissão de responsabilidade por parte dos envolvidos.