O romance entre Ayrton Senna e Adriane Galisteu voltou a ocupar o imaginário dos fãs do piloto após o lançamento da série Senna pela Netflix. Entre as várias memórias evocadas pela produção, uma história chamou atenção nas redes sociais: o relato do primeiro beijo entre o tricampeão de Fórmula 1 e a apresentadora. A narrativa foi trazida à tona por Julia Foti, atriz que interpretou Galisteu na série, a partir de um trecho do livro Caminho das Borboletas, escrito após a morte de Senna.
O livro, uma colaboração entre Galisteu e um jornalista, reúne depoimentos da comunicadora sobre sua vida ao lado do piloto. Em uma passagem resgatada por Foti, Galisteu descreve com detalhes o momento de proximidade que selou o início do romance com Senna.
O trecho lido pela atriz narra o contexto e as emoções daquele primeiro beijo:
“Ele se sentou ao meu lado. Um brilho iluminava o seu rosto bronzeado e seu sorriso adolescente. Senti pela primeira vez o calor de uma aproximação real e espontânea. Ele tinha óbvia dificuldade em dar o primeiro passo. Eu, mesmo querendo muito, nunca dou o primeiro passo. Mas, entre nós havia algo mais, uma conversa longa, um olhar, um toque. Ele tentou me beijar, eu me esquivei, bateu na trave. Fomos salvos, os dois, em nossa timidez, pela chegada da galeria ruidosa e alvoroçada. Ainda com um sorriso amarelo, ele me seguiu. Não esperou que eu me sentasse de novo. De pé, ele me beijou. O primeiro beijo. Um beijo de verdade. E mais um, outro, outro, mais beijos. Parece que a noite estacionara em nossas cabeças. Tudo parou, a noite, o tempo, os ruídos, o mar, o vento, beijos e carícias, não mais do que isso. ‘Fique sabendo que isso, para mim, é muito sério’, interrompi. ‘Pra mim também’, disse ele.”
A narrativa trouxe um misto de nostalgia e emoção aos fãs do piloto, que até hoje é lembrado como um dos maiores ícones do automobilismo mundial e, agora, como protagonista de uma história de amor que também marcou sua trajetória fora das pistas.