Roberto Justus recentemente revelou que foi convidado a se candidatar à presidência e explicou sua resposta ao convite. Em entrevista ao podcast Inteligência LTDA, o conhecido empresário e publicitário mencionou que foi sondado para o cargo de chefe de governo, mas recusou a proposta, explicando o motivo de sua decisão.
Durante o programa, Justus discutiu sua posição política e mencionou que o convite para a presidência teria sido feito por Michel Temer. Na época, o então presidente realizou uma pesquisa que indicou rejeição ao seu nome, o que o levou a buscar um novo candidato para o MDB.
“Tive um convite para ser presidente da República antes do Bolsonaro em 2018. Fui à Brasília conversar com o presidente Temer e ele mesmo disse: ‘eu não vou ser reeleito. Ele me sondou para ser candidato do MDB na época. Foi uma conversa, nada evoluiu… Foi lisonjeiro, muito querido da parte dele, mas não daria”, disse.
Ele também comentou que, atualmente, se torna alvo de brincadeiras quando encontra Michel Temer. “Ele brinca comigo sempre que me encontra: ‘você seria presidente, você viu o Bolsonaro foi eleito sem campanha, você tem o nome, não tinha rejeição, era fora do mundo político'”, relatou Justus. O apresentador ainda avaliou suas chances de vitória na época: “Eu era mais conhecido que o Bolsonaro e sem rejeição”.
Embora tenha apoiado o rival, Justus acredita que poderia ter influenciado a disputa: “Sendo bem honesto, quem foi eleito na época era muito mais para evitar o PT, porque a rejeição era gigantesca e não queria o político tradicional, apesar de que ele foi político por 30 anos, mas nunca foi gestor, executivo, sempre esteve no legislativo”, opinou.
Roberto também comentou sobre seu apoio a Bolsonaro: “Apoiei na última eleição o governo anterior porque tinha bons ministros, mas acho que o presidente pecou muito, tive até a oportunidade de falar isso pessoalmente. Não gostava do jeito que ele falava, dos absurdos que ele fazia, mas ele era um cara simples na essência e que montou uma equipe maravilhosa”, afirmou.
