O mundo da música brasileira está de luto com a notícia do falecimento de Rita Lee, ocorrido nesta terça-feira, 9 de maio, aos 75 anos. A cantora e compositora deixou uma marca indelével na cultura do país, com suas letras divertidas e performances icônicas que encantaram milhões de fãs em todo o mundo.
Apesar de ser amplamente conhecida como a “Rainha do Rock”, Rita nunca se sentiu totalmente confortável com esse apelido, como revelou em várias entrevistas concedidas ao longo de sua carreira.
Em entrevista à Rolling Stone Brasil, o ícone chegou a declarar: “Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…”.
- Base da Virgínia 2.0? Influenciador é pego de surpresa com resultado de nova base da Boca Rosa
- Viih Tube e Eliezer comemoram o fim do ‘jejum de sexo’
- Viúva de Chrystian, ex-dupla de Ralf, comenta afastamento dos irmãos: ‘Não via intenção’
- Ex-esposa de Nahim estaria atrás de vaga em ‘A Fazenda’ após morte do cantor
- Deolane perde a paciência e manda recado para Fiuk: ‘Para de ser vítima’
No Grammy Latino 2022, uma edição especial da revista prestou homenagem ao legado de Rita Lee. A publicação incluiu depoimentos de várias cantoras mais jovens, como Luísa Sonza e Duda Beat, que foram influenciadas pela obra da artista. Em entrevista a Guilherme Samora, Rita aconselhou essas novas vozes femininas e compartilhou suas perspectivas sobre a indústria da música.
“Sempre digo que é bacana quando o artista canta suas próprias músicas, diz o que deseja, dá seu recado sem papas na língua. Vale a pena investir em compor”, sugeriu. “Não poderia ser diferente, o mundo feminino é muito interessante, complexo e louco. Temos conquistas pela frente e aos poucos vamos tomando o poder a que temos direito. Se for para reencarnar novamente aqui na Terra vou querer ser mulher, caso contrário vou nascer hermafrodita num lugar onde não haja preconceito nem políticos escrotos”.