Rafa Kalimann (Foto Reprodução Redes Sociais)

Rafa Kalimann rebate acusações de intolerância religiosa após vídeo polêmico

Influenciadora destaca respeito às religiões e defende coexistência após críticas nas redes sociais

A influenciadora digital Rafa Kalimann, de 31 anos, se manifestou na manhã desta segunda-feira (2) após a repercussão de um vídeo em que aparece durante um minidesfile da Imperatriz Leopoldinense. O trecho, que gerou críticas de internautas, sugere que a ex-BBB não teria cantado uma parte do samba-enredo que faz referência a Exu. Rafa negou as acusações e se defendeu, afirmando que o episódio foi um recorte distorcido de sua participação.

“É possível me ver cantando o samba-enredo completo em muitos outros vídeos que eu e a escola compartilhamos, mas infelizmente acabou sendo replicado de maneira distorcida e intencional. Mais uma vez, sou alvo de ofensas e suposições feitas a partir de um pequeno trecho, um recorte que não mostra quem eu sou”, declarou Rafa, que será musa da agremiação pelo segundo ano consecutivo no Carnaval de 2025.

Em resposta às críticas, Kalimann compartilhou vídeos que mostram ela cantando todo o samba-enredo, inclusive o trecho dedicado a Exu. A Imperatriz Leopoldinense levará à Sapucaí o enredo “Ómi Tútu ao Olúfon – Água Fresca para o Senhor de Ifón”, uma homenagem à ancestralidade e à força do candomblé.

A influenciadora, que se identifica como cristã, reforçou seu respeito por todas as crenças. “Minha fé me ensina diariamente a importância de coexistir com diversas religiões. É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo”, afirmou.

Kalimann destacou que seu comprometimento com a escola de samba vai além das críticas, defendendo o diálogo e a valorização das diferenças. “Eu canto o samba-enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas. Espero de coração que a gente possa aprender a valorizar as diferenças e enxergar no outro uma oportunidade de diálogo e entendimento, ao invés de julgamento”, concluiu.

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