A cantora Marina Sena, de 28 anos, continua a expandir seus horizontes musicais e desafiar convenções sobre a Música Popular Brasileira (MPB). Recentemente, a artista lançou “Escada do Prédio”, colaboração com Pedro Sampaio, que figura entre as 30 canções mais ouvidas do país. Marina passou a questionar os limites do gênero musical ao qual é associada, e assim entrando em uma espécie de transição de estilos.
Em entrevista à revista Quem, durante o encerramento da turnê Vício Inerente 2.0, Marina Sena abordou as críticas que vem recebendo devido às suas novas direções musicais. “O que é MPB?”, indagou, ressaltando que o conceito do gênero não pode ser limitado a uma imagem tradicional, como “um violão e um banquinho”. Para ela, a MPB é sinônimo de música popular brasileira, e, portanto, sempre esteve intrinsecamente ligada ao pop. “Muda a textura de cada artista e o que ele faz, mas MPB é pop”, afirmou.
A cantora, que se prepara para o lançamento de um novo álbum, explicou que gosta de mergulhar em diferentes parcerias, adaptando-se ao estilo de cada colaborador. Segundo Marina, esse processo é enriquecedor e lhe permite aprender novas formas de expressão. “Sempre faço questão de entrar na onda da pessoa. Para mim, é incrível, eu aprendo e entro na vibe dela”, disse a artista.
Não tem preconceitos musicais
Em seguida, Marina também destacou sua postura aberta em relação à música, afirmando que não tem preconceitos musicais. “Tenho preconceito com coisa ruim e com gente preconceituosa, mas em termos musicais, gosto de tudo. Gosto de dançar, de ser sexy, de mostrar minha sensualidade”, declarou, reafirmando sua vontade de se expressar artisticamente.
Nesse sentido, ela reforça que o gênero MPB está em constante transformação e que a definição de música popular deve acompanhar essa evolução. “Não dá para se basear só no passado. Temos que entender o que é MPB hoje. Não precisa se parecer com o antigo, precisa se renovar e continuar sendo popular”, concluiu.