Em uma entrevista à revista Quem, Maria Lina abriu as portas do seu novo apartamento em São Paulo e mostrou alguns detalhes especiais do lugar. Um destes, um grande quadro que representa o nascimento do filho, João Miguel, fruto da relação com Whindersson Nunes. É importante recordar que o bebê nasceu prematuro, com apenas 22 semanas, e acabou não resistindo.
“Esse quadro é muito especial e significativo para mim. Como eu disse no início, acredito que o centro da minha casa deve ser eu mesma. E nada representa isso mais do que meu filho. Ele é a maior presença nesta casa, ao meu lado. Por isso, é importante que ele esteja aqui”, iniciou.
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Em seguida, recordou uma imagem que marcou o encontro do pequeno com o pai: “Uma das coisas mais tocantes no quarto é uma representação do dia de seu nascimento, onde sua mãozinha está na mão do pai. Essa imagem é real, é uma foto do dedo do Whindersson e do dedinho do João Miguel, com a pulseirinha do hospital”.
Maria Lina explicou a importância do registro: “Essa foto significa muita coisa, muita coisa mesmo. É o maior elo entre duas pessoas, é muito significativo, representa tudo. É engraçado quando alguém me fala: ‘Ah, você deixa isso aqui para lembrar do seu filho.’ O amor de uma mãe por um filho é tão grande que eu poderia não ter nada, poderia nem falar sobre o meu filho. Eu tenho tatuagens do meu filho, tenho o pé dele tatuado, tenho uma frase, tenho uma foto, tenho um armário dele, tenho tudo e, ainda assim, se eu tirasse tudo o que tenho, ainda o teria na memória.”
A jovem refletiu ainda sobre o processo de luto: “No momento em que perdi o João, não chorei. Apenas me perguntei por que meu maior sonho não se realizou. Não havia explicação lógica, mas entendi que Deus não me deve explicações. Ao aceitar isso, percebi que ainda tinha motivos para agradecer. João agradeceu e recebeu tudo de volta. Em nenhum momento questionei minha fé ou duvidei de Deus, mesmo enfrentando a maior dor que alguém pode suportar.”
Sua conexão com crianças desde sempre foi destacada durante o bate-papo: “Sempre tive essa ligação inexplicável com crianças. Desde antes de ser mãe, eu amava bebês, imaginava-os no meu colo. É algo de outro mundo para mim, como se fosse minha vocação. Então, quando as pessoas questionam por que alguém como eu, que ama tanto crianças, passou por isso, não tenho uma resposta. Não penso dessa forma.”
Por fim, ainda mencionou planos da maternidade para o futuro, e frisou que não depende de um relacionamento específico para isso: “Não é algo que planeje rigorosamente, mas estou aberta a isso. Não preciso estar com alguém para ter um filho. Se acontecer aos 30 anos ou daqui a três meses, está tudo bem. Sou totalmente aberta a essa ideia, sem preocupações.”