Maria Oliveira, mãe de Gilsão, participante de ‘A Fazenda 16’, concedeu uma entrevista exclusiva ao FEED, onde abriu o jogo sobre a situação financeira da família. Em seu relato, ela expressou o medo de deixar de trabalhar e não conseguir sustentar a casa. Veja mais detalhes abaixo!
Durante a conversa, a mãe do peão destacou a importância não só do prêmio do reality, mas também da visibilidade que o filho pode conquistar ao participar do programa. “Porque ele saindo com o prêmio ou sem o prêmio, se Deus quiser, ele gosta de trabalhar. Quem sabe ele não vai ganhar um emprego melhor? Um emprego que dê para ele ganhar mais dinheiro, para ajudar a mãe dele? Eu não tenho saúde. Já fiz quatro operações na barriga. Você acha que eu vou ter força de continuar trabalhando assim?”, iniciou.
Em seguida, Maria revelou o seu grande medo: “Tem que ser só Jesus mesmo para me ajudar muito. Porque eu gosto, sempre gostei de trabalhar. Mas estou pensando seriamente se eu vou aguentar. Então, estou contando com isso! Se o meu filho ganhar, ele vai apoiar a mãe dele, os irmãos dele e o padrasto que mora comigo, já há 36 anos. Aos trancos e barrancos, mas estamos aqui, tá bom?”
Gilsão, natural de Nova Russas, uma cidade do sertão cearense, cresceu na comunidade Santa Marta e, posteriormente, se mudou para o bairro Cosme Velho, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Com mais de três anos de experiência, ele trabalha como professor de jiu-jitsu e educador físico, ministrando aulas em projetos sociais no Centro Esportivo Santa Marta, o primeiro centro esportivo das favelas do complexo. Além disso, o peão já foi personal trainer de famosos.
“Olha, tem muitos anos que eu trabalho para cuidar do meu filho [Gilsão]. Nunca deixei ele dormir com fome! Porque eu sempre trabalhei com gente boa [de condição]. Isso é para as pessoas verem que sou uma mulher simples e boa funcionária, para lidar com patrões de outra classe social. Sempre fui muito ajudada! As pessoas nos tratam muito bem e sentem um carinho pela nossa família”, conta a mãe de Gilsão.
“Eu sempre estou à frente das coisas! A gente passou poucas e boas na vida. Eu e o Gilson principalmente. Gilsão era aquele menino que pegava com nove anos os irmãos dele na creche e levava para casa. Eu chegava e todo mundo estava calado e arrumado. Eu não sei o que ele fazia com eles (risos). Ele todos me obedeciam e o nosso grandão sempre foi um bom irmão. Sempre!”, Maria finalizou, exaltando a ajuda e disciplina do filho.