A ativista e protetora animal Luisa Mell marcou presença no programa Estação Band FM e abordou um assunto que repercutiu muito recentemente: o projeto de lei do governo do Rio Grande do Sul, que visava o pagamento de R$ 450 para quem adotasse os animais dos abrigos, como um método de resolver a situação dos locais lotados.
Em resumo, Luisa Mell fez um vídeo criticando a atitude do governador Eduardo Leite, que vem enfrentando dificuldades após a tragédia causadas pelas fortes chuvas, e abriu um abaixo-assinado para que os seguidores e o público pudesse se manifestar contra essa medida.
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Durante a entrevista, a ativista foi questionada sobre o assunto e explicou: “O que acontece? Ele está com mais de 15 mil animais em abrigos, eu avisei desde o começo que isso ia acontecer, achei que tava tudo errado, mas só me deu atenção agora, que ele me ligou”.
Em seguida, ela tranquilizou e confirmou que a ideia do projeto foi cancelada: “Ele ligou e isso aí já foi cancelado, tá, gente? Ele voltou atrás, já tive uma reunião hoje com o vice-governador também. Isso é uma coisa bacana, né? Depois da repercussão, eu acho que isso é muito digno, né? Você voltar atrás…”
Luisa Mell ainda foi perguntada sobre quais seriam as razões para ser contra a medida: “Porque você vai pagar para as pessoas pegarem o cachorro, o que elas vão fazer?”. Os apresentadores sugeriram que as pessoas poderiam adotar os animais pelo dinheiro e abandoná-los em seguida, o que a ativista confirmou. “Exatamente, e R$ 450, se você tem cachorro, você sabe, você vai gastar rápido, né? Então, você vai usar esse dinheiro pra outra coisa”.
Por fim, ela reforçou que adoções precisam ser feitas com amor e responsabilidade, além de reconhecer a decisão do governo em voltar atrás: “E assim, adoção tem que ter responsabilidade, é um ato de amor e não uma transação comercial. Muito menos ser pago para pegar o cachorro. Isso ia virar um caos, assim… Completamente equivocado. Mas eu acho que a gente também tem que reconhecer que eles deram um passo para trás, depois de tamanha repercussão”.