A crítica de Luciano Huck ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), em relação aos futuros caminhos da educação brasileira, gerou grande polêmica nas redes sociais. O apresentador do programa Domingão com Huck, que é exibido na Rede Globo, expressou sua desaprovação pela suspensão da introdução do novo ensino médio.
De acordo com o marido da apresentadora Angélica, o governo federal cometeu um grave erro ao adotar medidas retrogradas em relação ao novo ensino médio, que segundo ele, traria inúmeros benefícios para os estudantes brasileiros. Ele acredita que esse novo formato seria mais atraente para os jovens, ajudando a reduzir a evasão escolar e contribuindo para a inserção no mercado de trabalho, em consonância com as mudanças sociais e tecnológicas aceleradas da atualidade.
“O Novo Ensino Médio deveria estar acima de diferenças ideológicas. Mesmo com difícil implementação, não faz sentido retroceder à estaca zero. O esforço para oferecer uma escola mais atrativa para os alunos e conectada com as expectativas de vida e carreira deve ser permanente”, escreveu Luciano Huck em seu perfil do Twitter.
Porém, houve um grande número de pessoas que discordaram da opinião do apresentador do Domingão com Huck, sugerindo que ele deveria se abster de comentar sobre o assunto, já que ele não teria conhecimento técnico suficiente para entender as razões por trás da decisão do governo federal. Alguns internautas chegaram a insinuar que o descontentamento do marido de Angélica poderia estar relacionado ao suposto envolvimento em lobby de empresários que investem na educação privada do Brasil, uma vez que esses grupos teriam tido significativas reduções nos lucros com a implementação do novo ensino médio.
Anteriormente, o novo modelo de ensino médio foi desenvolvido pelo ex-ministro Milton Ribeiro durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esse modelo visava aumentar o tempo de permanência do estudante no ensino médio e, ao mesmo tempo, oferecer maior flexibilidade na escolha das matérias para que os alunos pudessem se preparar melhor para a inserção no mercado de trabalho.
