Kanye West, de 47 anos, junto com suas empresas Yeezy LLC e Donda Academy, enfrenta um processo movido por um ex-funcionário que alega atos de discriminação, assédio e antissemitismo. Murphy Aficionado, que foi gerente de projeto da Yeezy por nove meses, apresentou 12 queixas contra o rapper, exigindo também um julgamento com júri. As informações foram divulgadas pela People nesta sexta-feira (15).
De acordo com Aficionado, desde o início de sua contratação, West teria demonstrado abertamente preconceito e antissemitismo, promovendo essas ideias quase diariamente. Ele afirma que West frequentemente fazia comentários depreciativos sobre judeus, como: “Os judeus estão atrás de mim. Eles congelaram minha conta bancária. Os judeus pegaram Kim [Kardashian] e meus filhos.” Em outra ocasião, West teria dito de forma agressiva: “Os judeus convenceram Kim [Kardashian]. Ela tem mestres judeus.”
Além disso, o ex-funcionário relata ter sido alvo de discriminação relacionada à sua ascendência filipina. West supostamente descreveu as tatuagens tradicionais filipinas de Aficionado, conhecidas como Batok, como “feias” e pediu que ele as removesse. Essas tatuagens são realizadas com técnicas indígenas utilizando instrumentos de osso ou madeira.
Em outro incidente relatado por Aficionado, ocorrido em novembro de 2022, ele foi convocado para uma reunião de trabalho no quarto de hotel de West no Beverly Hills Waldorf Astoria. Chegando ao local, percebeu que West e Bianca Censori tinham mantido relações sexuais recentemente. Durante a reunião, Censori tentou fechar a porta do quarto adjacente, mas West teria reaberto a porta, expondo os seios nus de Censori. Em seguida, ele perguntou a Aficionado o que achava do advogado de Candace Owens, acrescentando: “Acho que ele é um espião judeu.”
As acusações incluem comentários ofensivos e condutas consideradas impróprias, reforçando as denúncias de discriminação e assédio no ambiente de trabalho.