Aos 21 anos, João Silva já soma conquistas significativas na televisão brasileira. O apresentador alcançou recentemente a terceira vice-liderança seguida com o Programa do João e comemorou a conquista.
“Poder estar nessa sequência de terceiro programa seguido na vice-liderança consolidada é algo que eu não imaginava. Eu não tinha ideia de que alcançaria esse sucesso tão cedo. O importante agora é trabalhar para manter, porque a televisão a gente sabe muito bem que tem fases. Temos que nos cansar do conteúdo antes que o público se canse”, contou à Quem.
João ressaltou que enxerga o programa como reflexo de sua personalidade. “O programa tem a minha identidade, sim. Ele é um reflexo da minha personalidade. Eu sou meio raiz, meio Enzo, e o duelo de gerações traduz muito isso. Os quadros que tenho feito com os artistas vão além da entrevista, são muito de ação, e isso tem sido divertido demais. Fui como anônimo com o Whindersson Nunes no Hopi Hari, com o MC Daniel na 25 de Março… tem sido uma experiência muito bacana”, explicou.
O apresentador contou que ganhou segurança ao longo da trajetória, tanto no palco quanto nas externas. “Na externa você não está na sua zona de conforto, então, para mim, essa segunda fase do Programa do João, na Band, foi um grande aprendizado. Mas ainda vejo como um caminho longo, tenho muito a evoluir. Essa segurança, tanto fora quanto dentro do estúdio, foi se moldando com o tempo”, disse.
João Silva explica relação com Faustão
João destacou a admiração pelo pai, Fausto Silva, a quem chama de inspiração. “Muitas pessoas dizem que são coisas diferentes, e realmente são. Por mais que eu fale ‘ah, meu pai’, para mim não é só o pai, é também o Faustão. Tenho sempre que reverenciar a grandeza da figura dele, da história dele. Mesmo na posição de filho, sou fã não apenas como qualquer filho é fã do pai, mas como alguém que admira o trabalho, que quer seguir os mesmos passos e que hoje atua na mesma profissão”, declarou.
Questionado sobre comparações com grandes nomes da TV, João disse não sentir pressão. “Pressão eu não sinto, porque quando se trata de algo tão inatingível quanto o que meu pai foi e é na televisão, não existe comparação. Meu objetivo é ser um grande apresentador, alcançar bons resultados de audiência, de faturamento e ser lembrado pelo meu trabalho. Mas, quando falamos da prateleira dos gigantes, como Silvio Santos, meu pai, Hebe e Gugu, eles estão em um patamar muito distante. Por isso, essa pressão não chega até mim”, pontuou.
João Silva ainda destacou a importância dos pais e dos irmãos em sua trajetória. “Minha mãe tem um papel fundamental, principalmente em me guiar como profissional e como ser humano. Meu pai é um conselheiro, mas é a minha mãe quem está no dia a dia, nas pequenas decisões que acabam sendo as mais importantes. Geralmente levo para o meu pai quando as coisas são mais profundas. Não quero incomodá-lo com o trivial, mas ele sempre está ali para as grandes críticas e escolhas. Já com a minha mãe, mesmo sem trabalhar diretamente comigo, ela segue presente no cotidiano. Inclusive, criou um quadro para mim que realmente mudou a trajetória do programa, que foi o Duelo de Gerações, em termos de audiência. Poder ser filho da Luciana e do Faustão, e irmão da Lara e do Rodrigo, é a maior gratidão que eu poderia ter”, concluiu.