Graciele Lacerda, de 43 anos, abriu o coração nas redes sociais sobre os desafios enfrentados no processo de amamentação da filha Clara, fruto do relacionamento com Zezé Di Camargo, de 62 anos. A bebê, que nasceu prematura no Natal de 2024, enfrentou algumas dificuldades iniciais de desenvolvimento.
“Clara nasceu pequenininha, com 2,3kg. Já falei sobre o meu problema no parto. Por causa da minha pressão alta, ela acabou nascendo antes do tempo e também não desenvolveu muito. Ela não tinha muita força para sugar o meu peito. Então, meu leite demorou cinco dias para descer. Eu fiquei tendo só colostro nesses cinco dias. Mas, mesmo assim, ela pegava meu peito”, relatou Graciele.
Durante o período na maternidade, a influenciadora explicou que a filha precisou receber alimentação complementar. “Ela não tinha leite, então a alimentação de Clara foi complementada duas vezes com fórmula”, contou.
Ao receber alta, o processo de amamentação ganhou novos contornos. “Meu leite desceu. Meu peito ficava cheio, mas não ao ponto de vazar. Mas eu consegui amamentar. Com um mês e pouquinho, a gente começou com uma sonda. A translactação é um copinho que tem uma sondinha e você coloca junto com o seu bico do peito para o bebê sugar o leite. Então, a Clara precisava fazer força e aprender a sugar para estimular meu peito a ter leite”, explicou a influenciadora fitness.
Apesar de descrever o processo como “cansativo”, Graciele não desistiu. “A gente fez isso toda vez que ela ia mamar, de três em três horas. E também era livre demanda no meu peito. A hora que a Clara quisesse o peito, eu dava”, contou.
Para estimular a produção de leite, a influenciadora recorreu a medicamentos, chás e fitoterápicos. “O resultado só começou a aparecer com dois meses e meio da Clara”, explicou. Com o passar do tempo, no entanto, a produção voltou a diminuir. “Comecei a entrar com a fórmula na mamadeira em alguns momentos. Quando ela estava com muita fome, se eu desse meu peito para ela, ela chorava porque assim que ela sugava não saía tanto leite. Comecei a dar a fórmula antes e, assim que ela ficava satisfeita, complementava com o meu peito”, detalhou Graciele.
Emocionada, ela fez questão de enfatizar o compromisso com o aleitamento materno. “Leite materno, para mim, era ouro. Eu não desperdiçava uma gota. Eu não queria que meu leite secasse, então fiz de tudo para o leite aumentar. Todo esse processo de translactação e mamadeira era sofrido para mim. Eu queria, mas dependia dela também. Então eu fui aceitando”, finalizou.