A série documental “Meu Ayrton”, na qual Adriane Galisteu fala sobre seu relacionamento com o piloto Ayrton Senna, estreia na HBO Max em 6 de novembro. O projeto promete trazer revelações inéditas sobre a vida pessoal do ídolo da Fórmula 1 e mostrar um lado humano pouco conhecido por fãs. Em entrevista à revista Quem, a apresentadora de “A Fazenda”, da Record, explicou os motivos que a levaram a aceitar participar do documentário e falou sobre como a morte de Senna marcou sua vida.
Senna faleceu em maio de 1994, aos 34 anos, após um acidente durante uma corrida na Itália. Na época, Adriane Galisteu tinha 21 anos e hoje, aos 52, reflete sobre o período com mais maturidade. Em entrevista, ela explicou que a decisão de participar do documentário “Meu Ayrton” surgiu de forma natural. “Comecei a pensar nisso também pelo interesse das pessoas. Minha história já foi contada de um jeito diferente no livro O Caminho das Borboletas, mas naquela época eu era apenas uma jovem de 20 e poucos anos compartilhando o que podia. A grande diferença agora é que posso revisitar essa história e contá-la de forma profunda, sem censura”, contou a apresentadora.
+LEIA TAMBÉM: Maiara faz alerta após admitir que não está bem com fim de noivado
Adriane afirmou que o documentário “Meu Ayrton” trará respostas para muitos aspectos até hoje desconhecidos sobre Senna. “Ele é um homem digno de nunca ser esquecido, mas ninguém havia mostrado esse lado humano. Humanizar um ídolo também é importante”, destacou. Para a apresentadora, mostrar quem o piloto realmente era como pessoa é essencial.
Questionada sobre por que nunca evita falar de Ayrton Senna, com quem manteve um relacionamento de cerca de um ano e meio, Adriane Galisteu explicou que menciona o piloto quando faz sentido. “Quando alguém me pergunta ou em datas como aniversários de vida ou de morte, eu compartilho nas minhas redes. Ele foi muito importante na minha história. Nunca carreguei isso como um fardo; pelo contrário, é um escudo que me dá força”, disse.
+LEIA TAMBÉM: Val Marchiori faz pedido às mulheres com câncer: ‘Não abandonem
Ao refletir sobre passado e presente, a apresentadora demonstrou orgulho de sua trajetória. “Quando olho para trás e vejo onde estava, onde cheguei e tudo que enfrentei para me tornar a mulher que sou hoje, percebo que ele teve papel importante nisso. Mesmo caminhando com minhas próprias pernas e seguindo um caminho que sempre foi desafiador, aprendi a transformar essa história em força”, afirmou.
Sobre o impacto da morte de Ayrton Senna, Galisteu afirmou que a tragédia despertou nela uma urgência de viver. “Me deixou com fome de realizar sonhos. Às vezes a gente esquece que a vida já está acontecendo e fica esperando o momento certo para agir. Esse momento nunca vai chegar. Nunca será o melhor momento para ser mãe, mudar de emprego, sair de um casamento ou recomeçar. Ou você faz a hora acontecer, ou fica se lamentando depois”, ressaltou a apresentadora.
Adriane também revelou a possibilidade de escrever um novo livro sobre sua história com o piloto. “Talvez sim, com o olhar que tenho hoje. Por que não criar um livro com um capítulo dedicado a essa história? É um projeto em mente. Também penso em transformar essa trajetória em um romance dramatizado, com uma atriz me interpretando. É uma história bonita, apesar de difícil e dolorosa, quase um conto de fadas às avessas”, disse.








