Uma notícia viralizou nas redes sociais recentemente afirmando que a família de Bruce Willis teria decidido doar o cérebro do ator para a ciência após sua morte. A medida teria como objetivo auxiliar nas pesquisas sobre a Demência Frontotemporal (DFT), condição diagnosticada no astro de Hollywood em 2023.
Segundo as publicações que circularam na internet, a revelação estaria no livro recém-lançado de Emma Heming Willis, esposa do ator. No entanto, uma checagem detalhada dos fatos aponta que a informação não procede.
A origem do rumor
As especulações ganharam força após o lançamento de “The Unexpected Journey” (A Jornada Inesperada, em tradução livre), livro escrito por Emma Heming e publicado em setembro deste ano. A obra é um guia focado no apoio a cuidadores e na saúde mental de familiares que lidam com entes queridos sofrendo de demência.
Sites sensacionalistas e postagens em redes sociais atribuíram ao livro a afirmação de que “o cérebro de Bruce seria doado para estudos”. Contudo, leituras críticas e resenhas oficiais da obra confirmam que tal passagem não existe. O foco do texto é exclusivamente a advocacia pela causa e a experiência de cuidado, sem mencionar planos póstumos ou procedimentos médicos dessa natureza.
Posicionamento oficial
De acordo com apurações da imprensa norte-americana realizadas entre novembro e dezembro de 2025, representantes e fontes próximas à família Willis negaram a existência de qualquer plano de doação de órgãos para pesquisa.
A postura da família tem sido a de proteger a privacidade e a dignidade do ator de 70 anos. Embora Emma Heming seja uma voz ativa na conscientização sobre a DFT, a decisão sobre o destino dos restos mortais do ator permanece uma questão estritamente privada, sem indícios de que será tornada pública ou usada para fins científicos.
O estado de saúde atual de Bruce Willis
Bruce Willis vive atualmente em uma estrutura adaptada para suas necessidades, próxima à residência principal da família, onde recebe cuidados médicos 24 horas. A Demência Frontotemporal é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o comportamento, a personalidade e a linguagem. Até o momento, não existe cura.
A disseminação do boato serve como alerta para a verificação de fontes, especialmente quando notícias envolvem detalhes sensíveis sobre a saúde de figuras públicas.








